Desde o começo fomos contra a decisão da Yescom e inclusive entramos em contato com o Thadeus, argumentando sobre o erro que estavam cometendo e fazendo sugestões para que a dispersão (e a segurança) não fosse prejudicada, especialmente pela medida simples de colocação da medalha dentro do saco do lanche. Infelizmente, não conseguimos sucesso nessa iniciativa e o resultado é o que estamos vendo na internet, com protestos que poderão se estender à entrega dos kits e à própria corrida.
Já em relação à violência contra a repórter Yara Achôa, a revista até entende que o diretor da Yescom estava pressionado e incomodado pelo advento de uma campanha contra a empresa, mas demonstrou desconhecimento sobre o assunto ao considerar que nossa repórter tinha algo a ver com o tema. E efetivamente não soube dialogar para que a situação fosse esclarecida.
Nos dois casos nota-se uma falta de sensibilidade para temas delicados, indispensável para empresa e diretor que atuam junto a milhares de pessoas. Estamos torcendo para que esse episódio seja único e que sirva como exemplo sobre a necessidade de maior diálogo entre organizadores , corredores e mídia, para o bem das corridas brasileiras!
