A prova de Atenas comemora os 2.500 anos da famosa batalha na baía de Maratona, quando os gregos venceram os persas, e o soldado Feidípides teria sido encarregado de levar a boa notícia até Atenas, correndo a pé 40 km. ao chegar teria dito “Vencemos!” e caiu morto.

Outras maratonas estão comemorando a data, mas obviamente que é na de Atenas que o fato será lembrado com mais força. As inscrições se encerraram rapidamente, predominando estrangeiros, para essa prova de forte apelo emocional e histórico, mas cujo percurso é ruim e o visual não grande coisa.

Já na de Washington a homenagem é para os Fuzileiros Navais, que inclusive dão nome ao evento (Marine Corps Marathon) e a procura é basicamente de americanos, que aproveitam para passear pela capital, com seus inúmeros apelos turísticos. Como na de Atenas, a participação de atletas de ponta não é significativa, ou, dito de outra forma, a premiação em dinheiro não é atraente.

O contrário acontece em Frankfurt, cuja organização convida sempre corredores da elite internacional, com vistas a marcas rápidas, que dêem maior importância e visibilidade a essa maratona alemã, cujo recorde do percurso é 2:06:14.

Neste domingo, lá estarão os quenianos Wilson Kipsang (recorde pessoal de 2:07:10), Sylvester Teimet (2:06:49) e Wilfred Kigen (2:07:33) e ainda o etíope Tadese Tola (2:06:41), para tentar talvez uma vitória sub 2h06. No feminino a disputa deverá ficar entre a queniana Agnes Kiprop, que tem 2:26:22 e venceu em Frankfurt no ano passado, e a etíope Dire Tune (2:24:40).