Principal prova do Chile, a Maratona de Santiago (também meia e 10 km), dia 3 de abril, confirmou a ótima organização desde que a Adidas passou a promover o evento, há 5 anos. Ela cresce a cada ano e desta vez foram quase 16 mil participantes, entre eles perto de mil brasileiros (!), de longe o principal grupo de estrangeiros, um aumento de 100% em relação ao ano passado!
A prova é mesmo muito boa, com percurso favorável e agradável graças à sombra em 2/3 do trajeto, enquanto a temperatura foi apenas razoável, começando com 17 graus e chegando a 27. O que ajuda é o tempo seco, mas por outro lado o abastecimento no percurso foi ruim para a secura do dia e porque a água é dada em copos abertos (inicialmente a cada 5 km e depois a cada 3 km, na maratona), não permitindo se levar depois do posto de abastecimento, como acontece no Brasil, onde recebemos copos fechados (acho que só aqui temos essa opção) ou garrafinhas de água. Este foi o único defeito da prova, que constatei.
Apesar da premiação da 20 mil dólares, apenas um brasileiro de elite estava previsto (Claudir Rodrigues), mas que não aparece na listagem. A vitória foi de quenianos (2h12 e 2h34) que fazem temporada no México, no mesmo estilo dos que correm no Brasil por alguns meses, em busca de premios em dinheiro.
Na meia-maratona, o paulista Gilberto da Silva Roque, assinante da cidade de Salto, foi o melhor brasileiro, na quarta posição, com o tempo de 1:09:00; Em quinto chegou o mineiro Julio Cesar Lopes, com 1:09:18.
Na Contra-Relógio de maio, cobertura especial da Maratona e Meia de Santiago, com os resultados completos dos brasileiros (se recebermos a listagem dos organizadores…).
Aproveitamos para s0licitar a quem esteve lá fazendo os 21 ou os 42 km, que nos enviem uma frase sobre o que acharam da prova, para aproveitarmos na edição da matéria que publicaremos.