A Maratona de Roma abre no próximo domingo a intensa briga pelo índice para a maratona da Olimpíada de Londres, em julho. A concentração de provas rápidas será na Europa, com a inclusão de Boston nos Estados Unidos. Até o dia 29 de abril, data-limite para obtenção dos tempos, maratonistas de todo o mundo, incluindo os brasileiros, estarão na disputa, alguns participando de mais de uma prova.

Depois de Roma, as principais maratonas para resultado serão:
25/03 – Barcelona (Espanha).
15/04 – Paris (França), Milão (Itália), Viena (Áustria) e Roterdã (Holanda).
16/04 – Boston (Estados Unidos).
22/04 – Londres (Inglaterra), Zurique (Suíça), Padova (Itália) e Madri (Espanha).
29/04 – Hamburgo (Alemanha).

E essa temporada de “caça ao índice” não poderia começar melhor, com o belo percurso de Roma, que passa, entre outros pontos turísticos, pelo Coliseu, Vaticano, Fórum Romano, Piazza Navona e Monumento a Vittorio Emanuele II. Uma característica da prova são os trechos de paralelepípedos, que ficaram históricos após a vitória do etíope Abebe Bikila, descalço, na maratona olímpica de 1960. Mais informações no site oficial de Roma.

Na Contra-Relógio do mês de março há uma matéria mostrando onde os brasileiros irão buscar o índice olímpico. A disputa começa já por Barcelona, com os gêmeos Paulo Roberto e Luis Fernando de Almeida Paula, Marily dos Santos e Maria Zeferina Baldaia. Desses, Paulo Roberto teria hoje uma vaga em Londres (fez 2:13:15 em Amsterdã, no ano passado), mas sabe que precisará melhorar o tempo devido à grande disputa por dois lugares apenas (um já é de Marílson Gomes dos Santos, por ter ficado entre os top 30 do ranking mundial de 2011, com 2:06:34, obtidos em Londres, segundo regra estabelecida pela CBAt).

Além da elite nacional, essa sequência de maratonas terão a presença de centenas de amadores brasileiros, principalmente em Paris.