por GISA OLIVEIRA | @runnergisa
Este ano, o município de Ponta Grossa, quarto mais populoso do Paraná, comemora em setembro seu aniversário de 200 anos, mas as comemorações já começaram. Domingo, 16 de julho, aconteceu a Maratona de Ponta Grossa, que com certeza entra para a lista das maratonas mais difíceis do país, por sua altimetria de 800 m.
Foram 943 inscritos nas quatro distâncias da prova (42 km, 21 km, 10 km e 5 km), sendo 565 homens e 378 mulheres. Na maratona, foram 102 homens e apenas 38 mulheres.
A retirada de kit começou na sexta-feira (14/07), no prédio do ACIPG – Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa, com venda de produtos e artigos para corrida de rua. No sábado (15/07), com um fluxo maior de atletas, quem passou por lá cruzou com uma das lendas das maratonas no nosso país, Nilson Paulo Lima, que exibia seu número de peito personalizado com a incrível marca de 333 maratonas concluídas ao longo da sua história como corredor. O evento contou ainda com a presença de Marílson dos Santos, tricampeão da São Silvestre e bicampeão da Maratona de Nova York, um dos palestrantes do dia.
Também passaram pelo palco as nutricionistas Micheli Maluf e Cauana Lachman, Edson Luciano, vice-presidente da CBAT e duas vezes medalhista olímpico, e o dr. Raffael Fraga, cardiologista do esporte. Já a parte técnica da prova ficou com o Edu Rocha, do Canal Sprint Final, que estudou todo o percurso e apresentou aos corredores os detalhes.
O domingo amanheceu com 9 graus. A primeira largada foi a dos 42 km, às 6h. Com a Locução de Lucas Felipe, atleta amador do ciclismo, era uma festa com cada um que cruzava a linha de chegada.
A premiação foi uma atração à parte. Foram distribuídos 60 troféus para os 3 primeiros de todas as categorias dos 42km, 21 km, 10 km e 5 km e os 5 primeiros no geral.
Mas a surpresa reservada pela organização Muraro Eventos foram as medalhas de TOP50 masculino e feminino para os 50 melhores tempos da maratona, o que deixou os maratonistas que acabaram de concluir uma prova com o percurso tão desafiador mais felizes.
E, por falar em desafiador, podemos ter a certeza que não foi fácil para ninguém, nem para o campeão da prova, o queniano Justin Mose, que fechou o percurso com 2:30:22. Na chegada, quando perguntado sobre o que achou da prova, ele fez o gesto com as mãos de “sobe e desce”, com um sorriso no rosto. No feminino, Renata Moreno dos Santos foi a campeã, com 3:03:49.
Depois de assistir as largadas dos 42 km e 21km, chegou a minha vez de aquecer e ir para os 10 km, que para a minha sorte as subidas eram mais leves. Do km 4 até o 5,5km era uma descida. O km 6 era uma reta levemente inclinada, onde encontrei uns amigos que estavam passando o km 12 da maratona. O km 9 foi a subida mais intensa do percurso para fechar minha participação com muita festa na chegada.
Para conferir o resultado completo das quatro distâncias, acesse aqui.
Foto capa: @mutirpg
Gisa Oliveira é chef de cozinha. criadora de conteúdo digital para marcas esportivas, lifestyle e gastronomia, corredora de rua e embaixadora da ASICS Brasil.
@runnergisa