Linhas de chegada

Olá leitores da CR!

Estou chegando agora neste espaço tão nobre, frequentado por tanta gente boa, e como minha mãe me ensinou que a gente deve se apresentar, aí vou eu:

Meu nome é Rodrigo Lucchesi, sou engenheiro de formação, corredor de coração, carioca, 34 anos, casado, pai e flamenguista (não necessariamente nesta ordem!).

Ex-jogador de basquete no colégio e eterno perna de pau no futebol, em 2001 descobri a corrida, único esporte em que não tinha como ser ruim, era só colocar um pé na frente do outro (ou eu achava que era só isso). Já fiz 2 Maratonas (a 3ª está no forno, sai este ano!), 8 Meias e dezena de outras corridas menores. Sou pangaré perto de outros colegas da CR, mas o que vale é que venho baixando meus tempos gradativamente.

Um dos meus maiores desafios na corrida é justamente correr. Leia-se: ser organizado o suficiente para não deixar a rotina da vida pessoal e profissional sufocar a planilha de treinos. Isto deve acontecer com a maioria de vocês, leitores, que correm apenas por paixão ao esporte, mas tem que dedicar-se também a família, amigos, trabalho e outras cositas menos nobres que consomem nosso tempo, né?

Meu sonho de consumo? Ganhar na Mega-Sena e viver de esporte. Com a agenda desbloqueada da parte chata, teria tempo para treinar adequadamente para um triathlon, uma ultra-maratona, quem sabe até conseguiria sonhar com um BQ (sigla de “Boston Qualifying” o que, na minha faixa etária significa fazer uma maratona em 3h05m). Caso contrário, se eu conseguir manter o meu ritmo atual, vou conseguir me qualificar para Boston quando tiver 60 anos!

Mas hoje, meu tempo não me permite treinar tanto. Tudo bem, poder fazer maratonas e meias de forma saudável e sem grandes pretensões de tempo já está de ótimo tamanho. Como diz aquela frase “Felicidade não é se ter tudo que ama, mas amar tudo que se tem”.

Uma coisa que gosto de fazer quando não participo de uma prova (ou depois que termino uma) é ficar na linha de chegada vendo as pessoas terminarem suas corridas. Ninguém passa indiferente, cada uma dessas linhas de chegada tem uma história, seja feliz ou triste. E quando acaba de correr, o corredor já se pega planejando a próxima prova. A vida de um corredor é uma eterna sucessão de linhas de chegada.

Em novembro mais uma linha de chegada me espera, estarei em Nova Iorque correndo minha 3ª Maratona, e minhas metas são as seguintes (sim, devemos sempre ter mais de uma meta, para não se decepcionar caso as coisas não saiam conforme planejado):

Plano A – sub-4h (sonho dourado, recorde mundial pessoal intergaláctico)

Plano B – abaixo de 4h30 – tá bom, já seria um recorde pessoal

Plano C – terminar a prova com qualquer tempo (afinal de contas estarei em NY, o negócio é curtir o passeio!)

E você, também traça mais de uma meta para uma determinada corrida?

Alguém aí vai correr NY esse ano?

Bons treinos!

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