André Savazoni
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Com o tempo de 2:25:22, o brasileiro Laurindo Nunes Neto venceu a 11ª Maratona Internacional de Foz do Iguaçu Sesc PR, disputada neste domingo (dia 30), derrubando o favoritismo do queniano David Kiprotich Bowem, o terceiro colocado (2:33:10).
A dobradinha, inclusive, foi brasileira, com a segunda colocação de Sergio Celestino da Silva ao fechar o trajeto em 2:29:23. O pódio foi completado por Fabio Ramos dos Santos (2:34:01) e Gustavo Henrique Pereira Nascimento (2:34:37).
No feminino, a queniana Priscilla Lorchima conquistou vantagem superior a sete minutos sobre a segunda colocada, a catarinense Simone Ponte Ferraz, e obteve o bicampeonato da Maratona de Foz com o tempo de 2:49:22. Cristiane Alves Silva, na terceira colocação, terminou os 42.195 metros em 3:16:18, seguida pela curitibana Maria de Fátima de Souza (3:19:37) e pela guarapuavana Michele de Oliveira Leal (3:20:13).
Além dos 42 km no individual, houve disputas da maratona de revezamento e da prova de 11,5 km, reunindo corredores do Brasil, Argentina, Alemanha, Japão, Quênia, Líbano, Paraguai, Tanzânia e Venezuela.
A temperatura alta, próxima dos 30 graus, e a alta umidade foram os principais adversários dos corredores. Além disso, com cerca de 3h40 após a largada da elite masculina e do pelotão geral (partiram às 6h30), começou a chover muito forte, por mais de três horas, além do vento, complicando ainda mais para boa parte dos corredores.
A Maratona de Foz do Iguaçu destaca-se pela organização do Sesc-PR. Ao se inscrever, o corredor tem direito ao aeroporto/rodoviária para os hoteis conveniados e região central de Foz do Iguaçu, depois dos hoteis para a entrega dos kits no Sesc (ida e volta), para a largada na Usina de Itaipu e da chegada no Parque Nacional do Iguaçu aos hoteis e, depois, novamente, dos hoteis para o aeroporto/rodoviária. Além disso, hidratação a cada 3 km e, do km 30 em diante, a cada 2 km, com sal, isotônico, água e Coca-cola, além de frutas em alguns postos.
Por outro lado, o percurso é muito desafiador, com subidas e descidas praticamente os 42 km. Onde a variação da altimetria não é tão grande, há falsos planos. Trata-se, sem dúvida, das maratonas oficiais válidas para o Ranking Brasileiro de Maratonistas, da CR, a mais difícil, mas também uma das mais bonitas.
A Contra-Relógio esteve presente em Foz do Iguaçu e a cobertura completa estará na edição de novembro da revista. Para quem pretende ir em 2019, a 12ª Maratona de Foz será realizada no dia 29 de setembro do próximo ano.
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Sem dúvida a maratona de Foz é duríssima e bem organizada. Um ponto falho em relacão ao ano passado foi corrigido, que eram as filas enormes na entrega dos Kits. Contudo neste ano as filas se formaram após o término da prova, para transportar os atletas do ponto de chegada para a entrada do parque. Levei 70 minutos para poder embarcar no ônibus. Cansado, encharcado da chuva e com um vento gelado soprando tornou essa espera desesperadora. Foram distribuídas algumas mantas térmicas para uns poucos sortudos. Uma solucão seria fazer a chegada na entrada do Parque o que facilitaria enormemente a logística ao final.
Boa tarde
Realmente, esse problema ocorreu e foi muito desagradável. Fiquei também mais de 1h aguardando na fila, com chuva e vento. Comentei com a organização e sugeri que, a partir de 2019, as filas sejam separadas, entre corredores e turistas. Era única. Isso dará uma maior agilidade, principalmente para quem está cansado e quer voltar logo para casa. Neste ano, como explicaram, houve realmente a questão do temporal que começou com 3h40 de prova mais ou menos e atrapalhou toda a logística, além da movimentação dos ônibus. Prometeram corrigir essa falha para 2019 e acertar essa melhor organização da fila e do transporte com a direção do Parque Nacional do Iguaçu.
Abraço
André Savazoni