Na sexta (24/09), tivemos mais um dia de coletiva de imprensa da Maratona de Berlim, dessa vez com a elite masculina e atletas cadeirantes. A prova do domingo (26/09) vai reunir 25 mil corredores, que terão pela frente as condições meteorológicas perfeitas para um bom resultado: 13 graus e quase nenhum vento.
Com o clima perfeito, aumentam as expectativas em relação ao etíope Kenenisa Bekele, que em 2019 venceu em Berlim com a marca de 2:01:41, ficando apenas a 2 segundos de igualar o recorde mundial do queniano Eliud Kipchoge.
Aos 39 anos, o atleta confessa que os últimos dois anos não foram fáceis devido à pandemia, mas se diz bem preparado para o domingo e até fez um comparativo em relação a 2019, quando ficou tão perto do recorde mundial. “Na época não estava claro se eu poderia correr tão rápido. Desta vez tenho mais confiança e farei o meu melhor. Domingo pode não ser minha última chance de recorde mundial. Quero correr mais alguns anos”, disse Bekele, que participa pela quarta vez da prova. Ele ganhou também em 2016, com 2:03:03, e ficou a apenas seis segundos do então recorde mundial na época. Em 2017, ele não terminou a prova.
Além de Bekele, o start list masculino conta ainda com mais dois etíopes que podem brigar pelo lugar mais alto no pódio: Guye Adola, que fez 2:03:36 em Berlim 2017, e Olika Adugna, que estreou na distância em 2020 em Dubai, com 2:06:15.
Entre os atletas alemães, Philipp Pflieger tem o melhor tempo dos competidores nacionais, com 2:12:50 em Berlim 2015. O atleta tem o objetivo de melhorar a marca, correndo abaixo de 2h11.
Na disputa dos atletas de cadeira de rodas, destaque para a dupla suíça Manuela Schär, medalha de prata na maratona feminina da Paralimpíada de Tóquio 2020, e Marcel Hug, ouro em Tóquio.
A Maratona de Berlim será transmitida ao vivo para o Brasil pelo Sportv 3, a partir das 4h15 deste domingo.