A prova não fazia parte dos meus planos. Sinceramente, apesar de adorar praia e natureza, nunca tinha pensado em corrê-la. Recebi o convite há uns 20 dias, depois que os amigos Yara Achôa e Vincent Sobrinho não poderiam participar. Quando o Sergio Rocha me ligou, perguntando se eu queria ir, nem pensei muito. Aceitei. Seria um ótimo treino. Hoje, após competir no último sábado (06), tenho a certeza que a decisão foi acertada. E minha relação com a K42 pode ser classificada como “paixão à primeira vista”.
Como estamos acostumados a correr em percursos urbanos, na maior parte no asfalto, fui para Bombinhas para curtir, apreciar o visual e fazer a cobertura para a edição de setembro da Contra-Relógio. Mal sabia a emoção que me esperava. Congresso técnico na sexta-feira (05), explicações sobre o percurso, níveis de dificuldade, postos de abastecimento. Tudo correto e muito bem feito (um detalhe fundamental, depois dos problemas em 2010, a organização da prova foi nota 1000, em todos os sentidos). Ouvi as explicações, mas, sinceramente, não pensei em nada. Estava treinado, tinha feito bastante subida, descida e minha única preocupação era não me machucar. Me sentia preparado.
Corri em dupla, com a amiga Luciana Fioravanti, de Porto Alegre, já acostumada com provas de montanha. Ela fez o primeiro trecho de 21km em 2h40 e, então, literalmente, saí correndo. Dia lindo, céu totalmente azul, sol, completando o exuberante cenário do litoral catarinense. Essas três imagens feitas pelo Marcos Vianna “Pinguim” mostram as dificuldades e a beleza do percurso (veja mais fotos e textos no site e no blog do Pinguim, que correu a K42 na categoria individual pela segunda vez em Bombinhas e fez a cobertura fotográfica para a Contra-Relógio). O posto de revezamento era na areia e, uns 300 metros de praia para frente, já pedras, escadas em rochas, trilhas e montanha acima, montanha abaixo.
Meu trecho foi composto por subidas íngremes, descidas iguais, trilhas pelo meio da floresta onde só passava uma pessoa, pedras na beira-mar, paralelípido, lama, praias de areia mais dura e outras com areia fofa…
É difícil? Sim, claro. Mas é uma dificuldade totalmente diferente de correr na rua. Numa meia ou maratona no asfalto, você tem outro ritmo, corre mais no limite do sistema cardiorrespiratório. Principalmente se quer fazer tempo, buscar uma marca pessoal. Na K42, a postura muda. Você acelera nas retas e nas descidas em trechos mais largos ou nas subidas mais curtas e com menos inclinações. Mas, em outros pontos, como nas trilhas de mata fechada ou subidas muito íngremes, caminha, trota, segura o ritmo. Isso dá um descanso para o coração e para o pulmão. “Encaixa” a respiração. É um fartlek constante.
Em algumas decidas, corri a 4:05/4:10. Cheguei a baixar de 4:00. Em trechos de praia, para manter o ritmo, fazia 4:15/4:25, ora em areia dura ora fofa, com ou sem vento no peito e no rosto. Por outro lado, completei um quilômetro de trilhas em subidas, com galhos e lama, em 10 minutos! Essa é a diferença que estou falando. Nos postos de hidratação, parei em todos. Parei mesmo. Um copo de água na cabeça e costas. Outro para dentro. E vamos em frente.
Constatei durante a K42 que a musculatura tem de estar muito bem reforçada, porque os terrenos exigem demais e qualquer pisada em falso pode virar uma lesão. Esse é um diferencial. Não cheguei a cair, mas tropecei quatro vezes e saí pulando para não “mergulhar” no chão. Enfiei o pé na lama, na areia fofa, no mar, saltei de pedras, o pé e o joelho balançaram inúmeras vezes, mas a musculatura segurou firme. Assim, quer fazer a K42 em 2012? Eu recomendo. Vá mesmo. Mas o fortalecimento muscular é fundamental.
Outro ponto fantástico, o visual. Do alto das montanhas, você enxerga boa parte do litoral, praias, ilhas, pescadores. Muitas vezes, reduz a velocidade para dar uma olhada com mais calma. Isso recarrega a alma e dá mais energia para continuar. Perde alguns segundos, mas ganha na vida e recupera logo na frente.
Apesar de não ter “ido para a morte”, corri rápido o meu trecho. Ultrapassei muita gente. Não fui ultrapassado por ninguém. A cada quilômetro que passava, me sentia melhor, mais confiante. Gosto de correr acelerando e reduzindo a velocidade. Na rua, muitas vezes, faço isso. As caminhadas, mesmo rápidas, nas subidas ajudam muito. É melhor do que forçar e depois não ter como acelerar nas descidas ou no plano.
Fechei meu trecho em 2h01. Dei uma olhada geral e fiquei entre os 10 mais rápidos das duplas. No total do revezamento, 4h41, o que nos deu a 30ª posição na classificação geral do K42 por equipes e o primeiro lugar na categoria. Terminei me sentindo muito bem e, com uma certeza, em 2012, volto para Bombinhas. Para correr os 42 quilômetros. Em menos de 4 horas. Me fiz esse desafio e vou buscá-lo. E, sinceramente, pense com carinho em participar dessa prova. Vale demais. Você terá um final de semana de emoção e histórias para contar! E estará com a energia renovada para continuar em frente na vida.
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Parabéns pela participação nesta prova e pelo relato! Ai esta uma modalidade de corrida que eu gostaria de participar no futuro! Continuem escrevendo mais sobre desafios desta natureza!
Nilo, vou procurar sim escrever mais sobre esse tipo de provas. Pretendo, inclusive, no ano que vem, correr algumas etapas do Campeonato Paulista de Montanhas. E coloque mesmo a K42 Bombinhas na sua programação. Vale, no primeiro ano, fazer em dupla para conhecer legal o percurso, as dificuldades e, depois, partir para o solo. Abraço
Olá André, sou um dos alunos do José Virgínio e por isso sabemos um pouco das dificuldades da K42, por isso parabéns pela ótima prova. Quem sabe em 2012 nos encontramos lá!
Legal Renato. A prova é difícil sim, mas possível de enfrentar. E o Virgínio foi muito bem em Bombinhas. Abraço
Oi André
Arrasou! Parabéns meu amigo.
Um abraço
Harry
Essa prova é fantástica. Já fiz maratonas em asfalto, Ironman, Meio-Iron etc. Nunca “sofri” tanto quanto em Bombinhas e nunca me diverti tanto também. Sem dúvidas o fartlek dá uma baita ajuda. O primeiro trecho é bem nervoso, o que acabou me detonando o ritmo da segunda metade. Mas ano que vem estou lá e vou buscar a sub-4h.
Abraço
Legal André. Corri lá ano passado e não fui este ano por não estar treinando o suficiente. Mas a corrida é show, apesar da dificuldade realmente vale a pena. Dificilmente alguém tem o privilégio de correr em lugar semelhante a este, por isso tem que aproveitar o momento mesmo. Abraço
Olá André,
parabéns! realmente as provas de montanha exigem um bom treinamento muscular, principalmente para suportar essas pirambeiras da K42. Se der tudo certo, um dia ainda encaro essa prova.
Luis Claudio
Harry, ver você chegando, inteiro, sem dor, totalmente recuperado, foi um grande estímulo. No domingo cedo, na praia, você inteiro, sorrindo, valeu muito a pena. Meus parabéns e, agora, bola para frente e muitas provas. Abraço
Jair, é isso mesmo. Você resumiu bem o que é a prova. E, o ano que vem, vamos juntos para o sub-4h. Abraço
Jader, você tocou em um ponto interessante. As pessoas inscritas no K42, cada uma dentro do seu nível de esforço, velocidade, ritmo, são bem conscientes. Sabem o que podem e o que não podem fazer. Não arriscam a saúde, como ocorre normalmente nas provas de rua. Pessoas sem a mínima condição física sofrendo nas provas. Tanto que, em Bombinhas, de todos que largaram, apenas dois desistiram. É um número baixíssimo. Abraço e parabéns pela consciência. Fica marcado então: nos vemos em 2012.
Luis Claudio, com um bom fortalecimento muscular, encaramos bem (e de frente, rs) a K42. Na prova, claro que haverá dificuldades e sofrimento, mas a recuperação será bem tranquila. Um abraço
Parabéns, André! Mandou super bem. Fez quase o meu tempo no asfalto, na Meia da Asics, plana, plana, rsrs. Bombinhas é demais e que bom que você curtiu!
Yara, obrigado pelas dicas e pelos conselhos. Foram úteis demais. Adorei e, agora, quero fazer a prova completa. Correr (ou melhor) enfrentar os 42 km.
André parabéns pelo tempo que tu fez, muito bom, tb participei e fiz a segunda parte em 2h19, tudo que tu escreveu é verdade essa prova é maravilhosa, encantadora e os participantes também, vc consegue ver no rosto de cada um o sofrimento e a alegria por estar ali, fazendo parte desse mundo maravilhoso que é a corrida. Ja no domingo, estava com saudades da prova, e assim como vc estou pensando em encarar esse desafio em 2012 sozinho.
Abraço.
Parabéns! Uma coisa importante em corrida de montanha é o tenis adequado. Qual usou? Vou correr algumas provas de montanha este ano e gostaria de uma dica do tenis. Abs http://www.loverun.com.br
Joel, é isso mesmo. A sensação de dever cumprido está no rosto de cada um. Já no sábado, depois do banho, tinha a convicção que, no ano que vem, 42 km solo. Abraço e parabéns pela prova.
Muito legal André!
Parabéns por mais esse desafio superado!
Abrax!
Faustex
Fausto, pense nessa prova em 2012. Tenho certeza que você irá gostar. E muito. Parabéns pelo recorde pessoal na Asics. Abraço
Bem vindo ao “clube” André! Além do supertempo que você fez (a segunda metade é dura mesmo), acho muito legal que que você tenha curtido a experiência e tenha observado o mesmo que a galera que está nas trilhas há mais tempo: corridas em asfalto e em trilhas são esportes que se complementam. Fiz a terceira por lá este ano e vambora pra mais umas 50, se permitir =)
André sou eternamente grata por ter confiado em mim e por ter me ajudado a romper medos e barreiras não só no esporte, mas na vida. Já tinha um vasto currículo de montanhas, mas a K42 não se compara a nenhuma outra. Talvez muito influenciada pela minha profissão (fisioterapia), a preocupação era não cair, não lesionar e ficar o mais relaxada possível apesar das dificuldades! Eu tinha certeza que tu nos levaria para o pódio e em 2012 estarei lá, acho que dá para fazer os 42 km. Você só terá que chegar, almoçar, sentar e me esperar, :)))Sempre fui adepta da filosofia que diz: para ser um corredor de verdade, certos desafios são fundamentais. A K42 atesta isso!
Legal George, pena que não nos encontramos antes ou depois da prova para batermos papo. Mas não faltará oportunidade. E descobri mesmo algo que você já sabia há mais tempo: não é preciso escolher entre uma prova de montanha ou de rua, uma realmente complementa a outra e ajuda a melhorar o desempenho. E vamos para as próximas. Abraço
Com certeza, Luciana, a K42 nos dá mais confiança e segurança para as provas seguintes. E, como já passamos pela experiência dos 21 km no revezamento, dá sim para encarar a prova completa com um pouco mais de treinos. O vice-campeão José Virgínio, num bate-papo na praia depois da prova, definiu bem o medo de cair ou a forma de correr bem a prova: não adianta ficar pensando, é usar a técnica, ter a segurança e correr. Seja nas trilhas ou sobre as pedras da encosta! Quanto à chegar antes, em provas longas, como a maratona, não dá para cravar nada. Como a K42 tem origem argentina, vale a frase: “carreras son carreras”, ou seja, cada corrida, uma história, principalmente a maratona.
Parabéns André, ano que vem vou dar atenção bem maior para reforçar meus músculos. fiz a prova em 5:44 42km foi minha primeira maratona e tive muitas contrações musculares durante a prova, confesso que não esperava isso, por ser morador de Bombinhas e ter treinado no percurso por 5 meses.. Enfim a maior emoção da minha vida !!!
Um abraço até 2012!!
André, parabéns pelo relato e muito bem detalhado. uma boa referência para quem vai correr 2012.
abs
André Miranda, realmente, os músculos são exigidos demais tanto por causa das variações do terreno (terra, lama, areia, pedras, asfalto, paralelepípedo, grama…) quanto pela forma como temos de correr, ora com a passada mais curta, ora mais longa, de lado, acelerando, caminhando, subindo, descendo, rs… Tenho certeza que, com um fortalecimento muscular, você vai baixar ainda mais esse seu tempo, que já foi excelente, com menos dores musculares. E, em 2012, estaremos juntos. Abraço
Abreu, indico a prova para todos. Vale a pena corrê-la. Pense com carinho para 2012. Passará, no mínimo, um final de semana diferente e vivenciará uma experiência única, com certeza. Abraço
Oi André, parabéns pela prova, quero fazer esta prova um dia, agora estou partindo para esta modalidade, farei a xterra com preparação para Cruce de los Andes, que será única e inesquecível! Dá-lhe musculação!!!! Abs.
Parabéns André!
Seu relato foi de excelente qualidade, e sua corrida também, sua estreia na corrida como atleta também foi ótima, se você se especializar em corridas de montanhas terá muito mais chance de subir nos lugares mais altos do podium, na geral, sem largar mão da corridas de asfalto e do seu objetivo de ser sub 3 horas, afinal ser sub 3 horas no asfalto lhe trará a centesima colocação e ser sub 3 horas no K42 de Bombinhas lhe trará a conquista do campeonato. Pense nisso. Abraços!!!
É sensacional mesmo. E tudo conspirou a favor. O clima estava ótimo, com um sol lindo emoldurando uma paisagem sensacional, mas sem estar quente, uma temperatura gostosa. Comi melancia adoidado nos postos de abastecimento e isso me ajudou muito na hidratação. Você voou com essas 2h01 na segunda metade, que é bem mais difícil que a primeira. Para ter idéia, eu fechei a primeira meia praticamente junto com sua parceira (2h40) e fechei a prova 1h20 atrás do resultado da sua dupla (6h05), sem ter quebrado!! Ao contrário, saí fraco e guardei energia pro segundo trecho e mesmo assim o fiz em 03h25!! Porque é um trecho mais técnico, e eu apesar de adorar essas provas, sou muito ruim de descida em trilha… pior que eu, só o Pinguim, que sempre me passava nos planos (e eu “devolvia” nas trilhas).
A sensação que eu tive é essa mesma: “como eu não fiz essa prova antes?” Agora, pra ser sub-4 lá em Bombinhas, tem que ser sub-3 em maratona no asfalto. Tomo como base meu colega, Paulo Lacerda, que tem 2h48 em PoA e fez 3h55 lá no K42 (chegando em 9º no geral). E recomendo muita propriocepção, exercícios de equilíbrio, unilaterais.
Parabéns pelo tempo Andre! Esse podium estava nos teus planos? Abração
P.S. Dia 03/12 tem a X-Run 60K em Canela/RS. Com certeza uma prova tão linda quanto a de Bombinhas.
Rodrigo, não pensava no pódio. Sabia que seria possível, em comparação com os tempos do ano passado, mas não tinha uma referência, principalmente por causa da variação de cliima (chuva em 2010 e sol em 2011). Mas foi muito legal. Boa dica essa da prova em Canela. Conheço a cidade e, realmente, está numa região muito bonita. Abraço
Nishi, tem toda razão: tudo conspirou a favor da K42 Bombinhas neste ano. A melancia ajuda muito realmente. Também achei o segundo trecho bem técnico. Estou treinando para o sub-3h no asfalto. Até agosto de 2012, conseguirei. Daí, a meta será o sub-4h em Bombinhas. Será difícil mesmo. Diria, até, que como já tenho 3h09 no asfalto, o desafio em Bombinhas é bem maior. Um abraço e parabéns pelo desempenho, porque completar solo não é fácil!
Pinguim, em relação aos números, você está certo. Porém, a teoria é bem distante da prática. Sub-3h em Bombinhas? O recorde atual é de 3h07, ou seja, algo muito distante. Talvez alguém consiga, num dia perfeito, mas considero difícil demais. Bem, vou procurar mesclar, provas em montanhas e na rua. Acredito que, assim, uma ajudará no desempenho da outra. Um abraço
Legal Ana. Só acho o Cruce de los Andes uma loucura, rs! No resto, concordo com você. E, quem sabe, não corremos juntos Bombinhas em 2012. A musculação, realmente, considero decisiva para você ficar bem durante e no pós-montanhas. Abraço
ola amigos Meu nome é Edicarlos sou atleta da assessoria do Adriano Bastos. Corro montanhas desde 2010 e comecei na modalide iniciante de 6km, onde me dei bem e ganhei todas as etapas do Circuito Paulista. Este ano comecei já na prova de 12km em Paranapiacaba, onde fiquei muito frustado com meu tempo de 1:04:30 – o que me atrapalhou foi minha ansiedade, mas não desisti e fui treinar. Corri várias corridas de rua e comecei a encaixar os treinos, onde até o Circuito Athenas entrou como treino. Fiz a última prova de 16km para 1:01:40. Já tinha aceitado o convite de correr em Bombinhas no K12 e peguei algumas informações que o percurso era dificil e escutei um comentário que os atletas da cidade estariam na prova, que eles eram favoritos na prova de 12km. Bem, sabendo de tudo isso, não me preoculpei e fiz uma prova cautelosa, onde deixei os atletas da cidade correrem na frente até o km 2,5. Vi que o ritmo deles era fraco, decidi parti pra cima deles e deu certo. Corri o tempo todo sozinho e fiz um ótimo tempo, 57:40, quebrando o recorde da prova, que era de 1:03:20. Ano que vem, eu volto e vou fazer duplas. Até lá.
Edicarlos, parabéns pelo ótimo relato e pelo desempenho. Excelente prova a sua nos K12, no qual o percurso não era fácil também. E baixar o recorde em quase seis minutos, foi muito bom realmente. É isso mesmo, as provas de rua ajudam na velocidade, complementam os treinamentos para as corridas de montanha. Um abraço
Também participei desta prova em dupla, fiquei com o segundo trecho. Já estou pronta para ir novamente ano que vem, é simplesmente maravilhoso!!! Deixou saudades e um gostinho de quero mais. Parabéns pra todos nós. Abraços.
Fabiana, a sensação, quando acabamos a prova e, principalmente no domingo, ao caminhar na praia, é essa mesma: quero mais. Não gosto de repetir provas. São poucas que, atualmente, corro mais de uma vez. Há algumas exceções. E Bombinhas, com certeza, é uma dessas. Uma prova para repetir ano após ano. Vale a pena para a alma, mesmo sendo difícil, cansativa, voltamos com as energias renovadas e prontos para a correria do dia a dia. Abraço