Ao contrário do ano passado, o sol não deu as caras nessa edição da Maratona de Foz do Iguaçu. João Marcos Fonseca, o João Gari (foto de Fernanda Paradizo), aproveitou o tempo nublado e temperatura amena e venceu com 2:20:44 em sua estréia nos 42 km. Marcos Pereira, que defendia o título do ano passado, chegou na segunda colocação (2:22:53) e Cristiano da Silva Machado (2:24:00), que também fez sua primeira maratona, ficou em terceiro.

No feminino, a vitória ficou com Ilda Alves (2:55:26), seguida de Rosa Jussara (2:56:06) e Maria Bernadete Cabral (2:56:35).

Os corredores elogiaram muito a organização da prova, que fica à cargo do Sesc-PR. Como todos sabemos, tudo que é feito em prol dos corredores sempre tem retorno positivo. O serviço gratuito de transporte, jantar de massas e cuidados especiais pós-prova, assim como postos hidratação com intervalos menores após os 30 km, compensam a “dureza” do percurso. Terminaram 474 corredores, o que representou um crescimento de 35% sobre os concluintes do ano passado.

Confira a cobertura da Maratona de Foz, com resultados completos, na edição de novembro da CR.

CHEGADA EMOCIONANTE EM BERLIM

Em Berlim, o frio de 11 graus e  a chuva que persistiu por toda a prova, jogou, literalmente, por água abaixo a possibilidade de se bater o recorde estabelecido por Haile Gebrselassie (2:03:59) há exatos dois anos.

O que sobrou na prova foi emoção, que chegou a lembrar a luta dos quenianos Paul Tergat e Sammy Korir na maratona de 2003, em que Tergat bateu o recorde mundial (2:04:55). Nessa edição o embate foi entre os também quenianos Patrick Makau e Geoffrei Mutai – donos dos dois melhores tempos do ano para os 42 km, obtidos em Roterdã em abril (2:04:48 e 2:04:55, respectivamente) -, e o etíope Bazu Woku, que tinha como melhor tempo 2:06:15, obtido em Paris 2009.

Logo após o quilômetro 39, Makau foi à frente, passando por Woku, que liderava. Mutai seguiu e disputou a chegada com seu conterrâneo até o final. Makau fechou a prova com 2:05:08, Mutai com 2:05:10, e Woku com 2:05:25.

A prova feminina teve amplo domínio etíope, com vitória tranquila de Aberu Kebede (2:23:58), seguida de Bezunesh Bekele (2:24:58) e da japonesa Tomo Morimoto (2h26).

Um fato muito positivo foi o resultado da brasileira Adriana Silva, corredora do Clube Pinheiros, que chegou na 7ª colocação, com o excelente tempo de 2:32:30, marca que há muito tempo não se via entre brasileiras.

Terminaram a prova alemã aproximadamente 35 mil corredores e corredoras, mantendo-se a Maratona de Berlim entre as 5 maiores do mundo.

A CR vai publicar em novembro os resultados dos brasileiros que participaram da maratona da capital alemã – não perca.