Duas maratonas e três meias (uma na montanha), além de algumas provas de 10 km e uma de 5 km neste primeiro semestre, que ainda não terminou. De 1º de janeiro a 3 de junho, quando corri a Maratona de Porto Alegre, foram 1.722 km rodados de acordo com o Garmin. Um pouco mais, porque fiz alguns treinos e até prova sem o GPS. Arredondando, então, 1.800 km. Em uma conta básica, 360 km por mês (90 por semana) de média. Sem qualquer problema físico. Graças aos descansos e alimentação, mas principalmente ao período de base bem feito no final de 2011 e começo de 2012.
Agora, começa tudo novamente. Base que considero determinante para o segundo semestre, quando a prova-alvo é a Maratona de Buenos Aires, dia 7 de outubro. Um momento em que não devemos ter pressa. Após uma semana completamente parado, para o corpo relaxar, ficar “destreinado”, ganhar um pouco de peso, recuperar do esforço de uma maratona, voltei a correr. Como foi sofrido na segunda-feira: 10 km em 6:15 por km. Hoje, já melhorou, 12 km a 5:21 por km… aos poucos, irá ficando mais fácil.
Na base, vamos progredindo gradualmente na melhora da força, da velocidade e da resistência geral, o que garante a “sustentação” necessária para suportar a carga dos treinos de maior intensidade (específica) nas etapas seguintes da preparação. Qualquer comparação com o alicerce de uma casa não é mera coincidência.
Coloquei na cabeça que farei duas coisas diferentes agora. Vamos ver quais serão os benefícios. Voltar a fazer um pouco de musculação (não gosto, não tenho paciência, mas acredito que irá ajudar) e andar mais de bicicleta (agora que o dedo deslocado na etapa de montanha de Paranapiacaba, finalmente, quase não doi mais e já tenho mais firmeza). Quando começar a esquentar, em setembro, incluo a natação (não consigo nadar em piscina fechada, fico espirrando e com dor de cabeça demais depois).
O importante é que está na hora de fazer a base para o segundo semestre.
