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Notícias Redação 28 de abril de 2014 (0) (156)

Franck fica em segundo em Pádova, com índice para o Pan e o Mundial

O brasileiro Franck Caldeira conquistou o segundo lugar na Maratona de Padova, ontem, na cidade italiana famosa pela basílica de Santo Antônio. Franck completou os 42 km em 2:12:04, apenas um segundo atrás do vencedor, o queniano Kimani Pharis (2:12:03). Com a marca, Franck assume a liderança do ranking brasileiro e sul-americano, fazendo o índice da maratona para o Pan-Americano de Toronto (Canadá) e o Mundial de Atletismo de Pequim (China), ambos marcados para 2015. O tempo também ficou a apenas um segundo atrás do recorde pessoal do mineiro, de 2:12:03. O curioso nessa maratona italiana foi a não chegada do queniano Eliud Magut, que vinha em terceiro lugar, mas desmoronou a menos de 1 km da chegada, completamente esgotado, a ponto de cair e não conseguir levantar, sendo atendido pelos médicos.

Franck disse à CBAt ter mantido um bom ritmo entre 3:05 e 3:08/km, apesar do vento contra, até a saída do coelho no km 29. “Segui com três quenianos no pelotão da frente e o ritmo se manteve até o km 35 (quando a previsão de chegada era de 2:10:40). Mas a chuva que pegamos no km 36 do percurso derrubou o nosso ritmo para 3:15/km. Dois quilômetros depois, a chuva parou e voltamos a apertar, mas aí só estávamos eu e o queniano (Pharis), que encostou. Tentei uma saída, mas não abri muito. Ele forçou o ritmo, tentei acompanhar, mas sentia uma dor forte no posterior. E como no final o trecho tem chão em pedra – e aí é que o posterior doía mesmo – ele abriu no km 41 e venceu”, disse Franck Caldeira por escrito ao treinador Ricardo D’Angelo, o coordenador técnico do Clube de Atletismo BM&FBovespa. “Lutei até o final. O queniano venceu porque correu muito e eu ganhei um segundo lugar, com uma marca que para começar está boa.”

D’Angelo também avaliou como positiva a participação em Pádova. “Franck passou por uma situação diferente e adversa, quando abandonou a prova de Milão, três semanas atrás (dia 6 de abril). Permaneceu na Europa e agora conseguiu se recuperar e correr bem. Isso mostra que a capacidade de superação e a vontade de vencer são grandes. Essa marca e a posição dão confiança de que no futuro poderemos correr abaixo de 2h10 e integrar os grandes eventos internacionais. Estou satisfeito com o desempenho”, afirmou o treinador.

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