Como tenho fama de corneteiro (injusta, diga-se de passagem), lá vai mais uma. Em 2013, assumo aqui um compromisso pessoal: só faço provas aferidas de nível nacional ou estadual. Não dá para aceitar oferecerem um produto e entregarem outro.
Quando vamos ao supermercado, compramos 1 litro de leite com 800 ml? Ou um pacote de pão de 400 g com 350 g? Há controle sobre isso, há fiscalização, há multa e há nossa indignação. Então, levarei isso para a corrida.
Se o nome da prova é “meia-maratona”, tem de ter 21.097 m. Se é maratona, 42.195 m. O maior problema, os 10 km então… nem se fala. Tivemos provas famosas neste ano com 8,6 km. Só pode ser brincadeira.
GPS, hodômetro (ou odômetro) de carro ou moto… nada disso é preciso. O que vale é a aferição e, dentro do orçamento de uma prova (de qualquer tamanho), o custo é baixíssimo. O “custo” maior é o organizador ter o compromisso de entregar o que está vendendo.
Distâncias aproximadas, sem 100% de certeza, somente nas corridas de montanha. Na rua, não há desculpa. Aqui, nesses dois links, você pode ter um parâmetro do calendário de provas e dos percursos aferidos.