Campeão olímpico e considerado o melhor maratonista da atualidade, o queniano Eliud Kipchoge, de 33 anos, estará na Maratona de Berlim, em setembro, com um objetivo claro: baixar o melhor tempo pessoal de 2:03:05, obtido em Londres-2016.
Esse resultado é oito segundos acima do recorde mundial do compatriota Dennis Kimetto (2:02:57), na própria Berlim em 2014. As proezas mentais e físicas de Kipchoge já sugeriram há algum tempo que bater esse tempo está ao alcance do queniano.
Outro forte candidato em Berlim será o ex-recordista mundial na maratona Wilson Kipsang. Agora com 36 anos, o queniano estabeleceu 2:03:23 em 2013 em Berlim.
Kipchoge e Kipsang estiveram juntos no ano passado na prova alemã com a meta de quebrar o 2h03, porém, a chuva constante frustrou os planos. Kipchoge venceu em condições difíceis em 2:03:32 enquanto Kipsang desistiu logo após passar pelo km 30.
Também deve ser levada em consideração a presença de Zersenay Tadese, da Eritreia, cinco vezes campeão mundial de meia maratona, além de atual recordista distância. Porém, o eritreu nunca “encaixou” uma maratona na carreira.
Kipchoge sabe que precisa quebrar o recorde mundial para ser ratificado como o maior corredor de maratonas de todos os tempos. Ele é o atual campeão olímpico, tendo conquistado o título no Rio em 2016, três vezes vencedor em Londres (2015, 16 e 18), duas vezes ganhador de Berlim e primeiro colocado em Chicago em 2014. Nos 42 km, tem somente uma “derrota”, com a segunda posição em Berlim-2013, ano do recorde mundial Wilson Kipsang.
O prêmio em dinheiro para os vencedores de Berlim é de US$ 250 mil, uma motivação extra aos participantes.