André Savazoni
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A 29ª edição da Maratona de Porto Alegre, no domingo, teve domínio queniano, com destaque para a vitória de Flomena Daniel, com 2:34:13, batendo o recorde na prova. Entre os homens, a primeira colocação foi de Kiprop Mutai, em 2:17:40. Os melhores brasileiros foram Adriano Bastos (2:18:01) e Graciete Moreira Carneiro Santana (2:44:42), ambos na segunda posição.
A prova foi disputada com temperatura amena, em um dia ensolarado. O obstáculo maior foi o vento contra em alguns trechos, principalmente nas margens do Rio Guaíba. A decisão da organização, de jogar a data da prova para o início de junho, mostrou-se acertada – no ano passado, tinha sido disputada em maio e um forte calor marcou a segunda metade. Hidratação com água e isotônico também esteve correta. Houve relatos de problemas devido à demora no transporte oficial dos hotéis da Rede Master para a largada.
Os resultados estão publicados no site do Corpa. Ouça mais no podcast Contra-Relógio no Ar desta quarta-feira e leia a cobertura na edição de julho da revista Contra-Relógio.
10K BRASIL – Os quenianos também ficaram nas primeiras colocações no 10K Brasil Montevérgine Caixa 2012, segunda etapa da Liga de Ouro de Corrida de Rua, domingo, em São Paulo. Mark Korir marcou 29:15, cerca de 30 segundos de vantagem para o segundo colocado, o brasileiro Gilmar Silvestre Lopes. No feminino, Eunice Kirwa fez a prova em 32:47, enquanto a brasileira Tatiele de Carvalho chegou em segundo, com 34:30.
Classificados para a maratona olímpica de Londres, Paulo Roberto de Almeida Paula e Adriana Aparecida da Silva usaram a prova como treinamento. Paulo foi o quinto, com 30:06 e Adriana a quarta colocada, com 35:07. Veja os resultados completos aqui.
CIRCUITO CAIXA – Na etapa de Campo Grande-MS do Circuito Caixa, a dobradinha foi brasileira. Sem a concorrência africana, a elite nacional fez uma boa disputa domingo na quarta etapa. A equipe do Cruzeiro dominou o pódio masculino, com a vitória de João Ferreira de Lima, o “João da Bota” (30:22), além do segundo colocado, Valdir de Oliveira, e do quinto, Giomar Pereira da Silva, que manteve a ponta no ranking. No feminino, Marily dos Santos (36:04) ganhou fácil e aumentou a liderança na classificação dos corredores de rua do Brasil. Agora o Circuito dá uma parada de dois meses e recomeça em 5 de agosto, com a quinta etapa, em Fortaleza. Leia mais e veja os resultados completos no site oficial. No Circuito Caixa, desconto para os assinantes da CR.
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Olá,
Os resultados publicados no site da Corpa não estão completos. Recebi meu resultado por celular, porém apenas os primeiros colocados de cada faixa etária estão divulgados na relação.
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Sim, Jeferson, verificamos isso, devem estar atualizando os resultados.
Abraço
André
André, deu muito problema de troca de chips nas categorias revezamento. Minha esposa correu no octeto porém com chip de quarteto, pois só marcaram o 4 1ºs tempos. Já a equipe do quarteto ficou com o chip do octeto = detalhe: esta equipe fez tempo para pódio (3º) e nem aparecem nas colocações.
Lamentável.
Que tempo é esse (32;47)no feminino dos 10 km em SP!!!!????
Não me lembro de visto marca tão expressiva em provas nacionais femininas.
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Marcelo, 30:57 foi o tempo da vitória feminina na Tribuna deste ano, há 15 dias, segundo melhor marca de 2012. Veja o texto aqui http://revistacontrarelogio.com.br/blogs/ultimas/2012/05/21/dominio-brasileiro-na-corrida-da-ponte-e-dobradinha-queniana-na-tribuna/
Abraço
André
Eu não tinha lido sobre a corrida de Santos, impressionantes essas marcas femininas,quando comecei a ler a CR (quase 10 anos atrás) dificilmente uma prova de 10 KM masculina tinha tempo abaixo de 29 minutos e o feminino raramente era sub-35, tem alguns atletas da elite que reclamam da presença de quenianos em provas nacionais (já teve algum tópico sobre isso?), mas sem eles o nível seria bem mais fraco.
Maratona de Porto Alegre
André, o transporte disponibilizado pela organização da prova esteve caótico este ano. A principio disseram que teriamos que nos cadastrar por email, mas na hora ninguém conferiu nada. Mas o pior foi a demora, esperei mais de uma hora e meia na rodoviária no sábado e ouvi dizer que no aeroporto estava caótico. Já no domingo esperamos muito tempo nos hoteis oficiais, quase perdendo a largada (uma mulher que foi na mesma van que eu perdeu a largada que ocorreria pouco antes da masculina), sendo que a maioria dos atletas desistiu de esperar e pegou um taxi. Para voltar após a chegada sequer encontrei onde estariam as vans, e tive de voltar de ônibus. A mudança do local de largada para um ponto distante do centro onde estão concentrados os hóteis (oficiais ou não) foi um erro, pois complica em muito a vida de quem não mora na cidade. Espero que revejam isto para a próxima edição. No mais o único problema que notei foi o posicionamento aparentemente incorreto de várias placas com a quilometragem, fato que notei pela diferença anormal de tempo no cronometro e no gps de alguns atletas.
abç.
Rui
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Rui, ouvi muitos relatos assim mesmo, do problema principalmente no dia da maratona, o que acarretou em atrasos e correria antes da hora. Porém, quando eu precisei do transporte, na ida e volta para a maratona, deu muito certo. Na edição de 2011, não tinha conseguido usar o transporte oficial, mas agora deu certo. Quando cheguei no aeroporto, no final da tarde de sábado, estava sossegado também.
Abraço
André