Se depender do entusiasmo, a 92ª Corrida Internacional de São Silvestre, programada para este sábado, terá uma disputa acirrada. Pelo menos é a aposta dos principais destaques deste ano, os brasileiros Giovani dos Santos e Joziane Cardoso, os quenianos Jemima Sumgong (atual campeã olímpica dos 42 km) e Wiliam Kibor (vencedor da Meia de Los Angeles em 2016); os etíopes Ymer Ayalew (tricampeã da São Silvestre) e Dawitt Admasu (campeão da prova em 2014); e a tanzaniana Failunga Matanga.

A largada será na Avenida Paulista, altura da rua Ministro Rocha Azevedo, e a chegada em frente ao prédio da Fundação Cásper Líbero. A elite feminina terá início às 8h40 e, a partir das 9h, será a vez das pessoas com deficiência, pelotão de elite masculino e pelotão geral (masculino e feminino).

Melhor nome do Brasil na atualidade, o mineiro Giovani dos Santos diz que está bem treinado. “Já fui cinco vez pódio na prova e agora está na hora de buscar o topo. Esse é o objetivo. Temos algumas surpresas na Avenida Brigadeiro Luis Antonio e vamos tentar vencer”, afirmou. “Se conseguir ganhar essa São Silvestre, acho que ficarei mais feliz pela torcida, que sempre me apoiou e anda bastante carente.”

Outro destaque nacional, Joziane Cardoso também ressaltou o excelente ano e os bons resultados alcançados. “Fiz uma boa preparação e espero um grande resultado. Há adversárias fortes e quero, primeiro, lutar para ser mais uma vez a melhor brasileira.”

Uma das grandes atrações deste ano é a queniana Jemima Sumgong, campeã olímpica da maratona nos Jogos Olímpicos do Rio e da Maratona de Londres deste ano, entre outras. Será a estreia dela na corrida paulistana. “Sou especialista em maratonas e provas como a São Silvestre exigem mais velocidade. Tentarei fazer meu melhor no sábado”, disse.

Outro nome de respeito é a etíope Ymer Ayalew, tricampeã nas ruas de São Paulo. “Estou bem e gosto de correr aqui. Trata-se de um percurso agradável e que favorece meu estilo. Sem falar do apoio da torcida, sempre fundamental para um bom resultado. Largarei animada e buscando mais uma vitória.”

O também etíope Dawitt Admasu, campeão no ano retrasado, repetiu o entusiasmo. “Estou pronto. Fiz um treinamento forte em meu país para poder chegar aqui em condições de fazer uma boa prova e consegui o segundo título. Sei que não será fácil, mas quero vencer”, afirmou.