12 de dezembro de 2025

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Desafio da Ponte volta após 12 anos com travessia épica da Ponte Rio-Niterói

Corredores cruzaram a icônica Ponte rio-Niterói (Foto: Pedro Macedo)

Cerca de 5 mil corredores participaram da icônica travessia da Ponte Rio–Niterói em um domingo de paisagens deslumbrantes, disputas acirradas e celebração à beira da Baía de Guanabara.

Depois de 12 anos fora do calendário, o Desafio da Ponte finalmente voltou neste domingo, 3 de agosto. Foram 21 km de prova, com largada no Caminho Niemeyer, em Niterói, e chegada na Praça Mauá, no Boulevard Olímpico, passando pelos 13,2 km da Ponte Rio–Niterói, uma travessia mítica para os corredores brasileiros num dos percursos mais simbólicos do país.

O evento teve ao final show da banda Barão Vermelho, que levou sucessos da turnê Tamanho da Vida à arena montada na Praça Mauá.

Disputa internacional e brasileiros em destaque


Entre os homens, o ugandense Mark Kiptoo foi o primeiro a cruzar a linha de chegada, com 1h03min22s, apenas um segundo à frente do queniano Nicolas Kiptoo Kosgei. Wilson Mutua Maina, também do Quênia, ficou em terceiro lugar. A prova masculina teve um ritmo forte desde os primeiros quilômetros, com os africanos impondo um padrão alto de competição.

Os melhores brasileiros: Miguel Morone e Glauciele de Oliveira de Souza (Foto: Aline Reis)

O atleta Miguel Morone foi o melhor atleta nacional da prova. Destaque amador na Maratona do Rio deste ano, ele brilhou agora no pelotão de elite. “É uma grande satisfação participar do retorno do Desafio da Ponte. O clima estava perfeito, o visual incrível e a organização foi impecável”, comentou o atleta, que se prepara para o mundial de maratona máster, que este ano será disputado junto com a Maratona de Nova York, em novembro.

No feminino, numa prova bem equilibrada, a ugandense Emily Chebet venceu com o tempo de 1h17min28s, seguida pela etíope Ayelu Lema Deme (1h17min31s) e pela queniana Naum Jepchirchir (1h17min34s). Glauciele de Oliveira de Souza foi a melhor brasileira da disputa, com o tempo de 1h18min22s.

Na chegada, a Praça Mauá se transformou em arena de confraternização com ativações, loja oficial, bar da Corona Cero, espaço de recovery para os corredores e DJs. O show ao vivo do Barão Vermelho embalou a manhã e deu o tom festivo ao evento.

Foto: Diego Padilha

Além disso, o Desafio da Ponte assumiu um compromisso com práticas sustentáveis. Com a campanha Corre + Limpo, a organização apostou em medidas concretas, como substituição de copos plásticos por sachês recicláveis nos postos de hidratação, coleta seletiva e compostagem dos resíduos orgânicos, uso de materiais recicláveis ou biodegradáveis, barcos de apoio para recolher resíduos que eventualmente caíssem na Baía de Guanabara e troca de sachês usados por medalha ao final, incentivando o descarte consciente.

Criada em 1981, a Corrida da Ponte foi realizada anualmente até 1986. Retomada em 2011, voltou em 2012 e 2013, mas ficou ausente do calendário por mais de uma década.

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