O projeto é bem interessante, com provas na sequência de 10 km e 5 km. Os 300 mais rápidos (200 homens e 100 mulheres) classificam-se para a bateria de 1 km. Os percursos no Aterro do Flamengo, no dia 18 de outubro, planos e ainda com temperatura baixa e garoa, foram propícios para a performance. O Desafio Boost, da Adidas, é uma novidade que se consolida no mercado brasileiro de corridas, porém, ainda precisa de ajustes.
Em São Paulo, houve problemas na organização e horário das baterias de 1 km. No Rio de Janeiro isso foi respeitado, contudo, os guarda-volumes não deram conta da demanda de participantes, o que acarretou em atraso na largada dos 10 km e, consequentemente, dos 5 km. E os participantes ouvidos pela Contra-Relógio ainda reclamaram da quantidade disponibilizada de banheiros químicos.
A Adidas divulgou o número de 3 mil inscritos na etapa carioca. Apesar de o sistema de busca no site da Latin Sports (responsável pela organização da prova) ser mais complicado para identificar todos os participantes, foram cerca de 2.500 concluintes, muito próximo dos 2.568 corredores que participaram do evento em São Paulo, no dia 13 de setembro.
"A etapa do Rio se destacou pelo percurso totalmente plano, ressalvando apenas as curvas e cotovelos do desafio de 1 km que prejudicaram demais o desempenho de quem se classificou. O guarda-volumes não conseguiu atender à demanda, atrasando em muito a logística dos corredores. Fiquei aproximadamente 30 minutos na fila, fato que impediu o meu aquecimento pré-prova. O horário das largadas (10 e 5 km) não foi seguido, tendo um atraso de 15 minutos. Já na terceira largada (1 km), programação devidamente cumprida", afirmou o assinante Alex Rodrigues da Silva, que correu as duas etapas deste ano do Desafio Boost.
"O grande ponto positivo em relação à etapa de São Paulo foi a agilidade das baterias do Desafio e uma maior quantidade de fiscais durante o percurso e na dispersão. Em linhas gerais, a prova foi excelente e, com pequenos ajustes, a tendência é de ficar melhor. Certamente, estará no meu calendário de 2016."
A opinião foi semelhante à do assinante José Eduardo Motta Garcia. "As baterias de 1 km não atrasaram, começando às 10h30, no horário. Porém, houve problemas no evento. O guarda-volumes não aguentou a demanda, o que acarretou atraso de 15 minutos na largada dos 10 km. Os banheiros químicos foram insuficientes e havia staffs mal informados. Alguns, por exemplo, não queriam entregar a medalha de 10 + 5 ao final da segunda prova", disse. "A organização das baterias de 1 km também foi ruim. Fez todos os 300 classificados ficarem em pé, em uma fila na chuva, para entrar na tenda."
VENCEDORES – Na disputa pelos primeiros lugares, o pódio no Desafio Boost do Rio teve dobradinha de André Alberi Santana. Ele venceu na soma dos 10 + 5 + 1 km com 48:54 e ainda foi o mais veloz na bateria de 1 km, com 2:33. No feminino, as vencedoras foram Ana Paula Nascimento (10 + 5 + 1 km) com 1:01:39 e Christine Ritz Schieck no 1 km com 3:03. Confira os resultados completos em www.desafioboost.com.br.