Curitiba evolui e dá um passo para uma ‘cara’ nova nas maratonas brasileiras

curitibablogO que mais chama a atenção quando participamos ou assistimos maratonas no exterior? Na maioria, a presença de público pelas ruas, a festa, a participação das pessoas, corredores ou não, certo?

Claro que há muitas exceções, mas quem já correu nesse ambiente e em uma maratona “vazia”, sabe bem a diferença. Ou quem acompanhou pela televisão, também.

A Maratona de Curitiba, realizada no último domingo, deu um passo interessante nesse caminho. Mesmo NY, Chicago, Berlim, Barcelona, Roma, Paris, um dia, também foram “vazias”, o público começou a chegar aos poucos. É preciso começar o movimento.

Sem comparar as provas, eventos ou tradição (até porque há inúmeras diferenças e a questão inclusive da presença do esporte no dia a dia dos brasileiros), mas Curitiba apresentou um caminho, pode ser diferente, pode ter um ambiente bem melhor do que a solidão.

Tecnicamente, a prova evoluiu. A organização melhorou em todos os pontos. Tem o que corrigir? Sempre. Principalmente em mais mesas nos postos oficiais de hidratação com água, do início ao fim. O kit foi interessante, facilidade de inscrição, marcação dos quilômetros, horários respeitados, informações básicas disponíveis no Facebook e site, além da cronometragem. A primeira impressão, foi ótima (a Thomé & Santos Eventos Esportivos assumiu a maratona neste ano). O percurso é aquele, de sempre, difícil, cheio de sobe e desce, que exige muito, mas isso todo mundo já sabe!

Agora, o diferencial mesmo foi a união que houve em prol da maratona (clique aqui e leia mais sobre o projeto). Houve bandas de música (até uma orquestra!). Na segunda metade, as assessorias e grupos de corredores se espalharam, em uma média de 500 m cada uma, além de torcidas dos clubes de futebol de Curitiba, para apoiar o público, distribuir sorridos, aplausos, gritos de incentivo, com bexigas, apitos… além de distribuir água, Coca-cola, balas de goma, paçoca, geladinho (ou chup-chup) para todos, sem exceção… foi muito legal. No pontos mais críticos, eles estavam lá.

Tem tudo para evoluir a partir de 2017. O primeiro passo está dado, espero que, como na corrida, os próximos sejam para frente, sem parar, até a linha de chegada. E serve de exemplo para outras maratonas brasileiras, como Porto Alegre, que tem um grupo de assessorias e de corredores unidos e com boa vontade.

Fica aqui o agradecimento e o parabéns a todos que participaram desse projeto e o incentivo para que tenha sido apenas um aperitivo.

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