Corrida virou moda. Tudo bem, com mais gente, é ótimo para o mercado, para a imprensa, organizadores, patrocinadores… inclusive para este blogueiro aqui! Porém, em muitos casos, a moda está superando o esporte. Não é o tênis, a meia de compressão, o shorts ou a saia da cor x ou y que vai fazer alguém correr melhor. Mas sim treinar. Correr é sinônimo de saúde, bem-estar? Claro. Mas, antes de tudo, é um esporte que exige dedicação.
Isso parece aquela velha história. Uma fotógrafa vai jantar na casa da amiga. Leva o book com as fotos, uma mais interessante do que a outra. A amiga afirma: “Nossa, você deve ter uma máquina muito boa para fazer essas fotos tão lindas”. A fotógrafa, claro, engole a seco. Vão jantar, batem papo, a comida está muito gostosa. Daí, a fotógrafa vira para a amiga e diz, com toda a ironia possível: “Nossa, seu fogão deve ser muito bom mesmo, essa comida está divina!”
As corridas, muitas vezes, estão se tornando um evento social. Uma balada diurna. A preocupação é com o kit recheado, se a roupa está combinado, se o relógio é da última geração, se o tocador de músicas só falta falar (alguns, de tão alto que fica o som, até falam!), se o tecido tem fios de ouro vindos da Mongólia oriental… caramba, e o esporte, em que lugar fica? Se o pensamento é esse, por que participar de provas? Ainda mais querendo largar lá na frente, na fila do gargarejo, em grupos, para caminhar após poucos quilômetros? Pense nisso.
Não há milagre. Vamos pensar só no bem-estar. Nem em tempo nem nada. Para melhorar a saúde, não adianta ter tudo do bom e do melhor. Equipamentos eletrônicos e vestimenta da última geração não vão fazer a taxa de colesterol baixar, a glicemia voltar a níveis normais, reduzir o risco de problemas no coração, a pressão arterial, perder a barriga ou os quilos a mais que fazem questão de acompanhar ano após ano. Para isso, é preciso treinar, se dedicar, acertar a alimentação, ter hábitos saudáveis…
Corrida virou moda? Tem seus benefícios e pontos positivos. Você pode ter os equipamentos que quiser, seja de vestuário ou eletrônicos. Não há problema nisso. Porém, treinar não pode ficar em último plano. Ser apenas um detalhe insignificante.
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André, concordo com tudo, mas não corro sem meu garmin no pulso…ha ha ha!!! []´s
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Rodsmar, não é deixar o equipamento de lado, rs, claro que o Garmin é um ótimo aliado, principalmente em treinos, mas, na prática, nem dele precisamos. Na verdade, a tecnologia, a moda estão aí, podem ser usadas, o problema é que o treinar virou algo de “pouca importância” para muitos… isso me preocupa. Até porque, não entrei nesse assunto, mas tem a questão da saúde que, em muitos casos, acaba sendo arriscada.
Abraço e no final do mês estou em BH
André
André, até vou me abster de comentar. Você conhece muito bem minha opinião sobre este assunto.. hehehe. Na verdade é excelente ter alguém do seu calibre que pense e-x-a-t-a-m-e-n-t-e como eu e exponha sua opinião de forma tão clara. Tá chegando a hora de corrida voltar a ser esporte, e não baladinha ou encontro matinal de amigos cheios de penduricalhos.
Acho que esta questão é ainda mais forte entre as mulheres!! não são os equipamentos..mas a postura e dedicação!! o que o esporte realmente significa na nossa vida..e o quanto nos dedicamos para melhorar nosso desempenho!!apoiadíssimo!!
Concordo. A corrida virou moda, mas isto não me incomoda (salvo quando há alguém na minha frente ouvindo música e num ritmo de tartaruga).
O legal mesmo é o treinamento com regularidade e consistência.
Acho que o tempo acaba por separar o joio do trigo.
E embora tenhamos muitas opções de corridas nos dias de hoje (SP e RJ principalmente) cada um escolhe a que quer correr.
A corrida ainda é e sempre será esporte. O número e tipos de provas atuais é que talvez não seja esportivo.
Por isto que curto o período de treinamento para uma maratona. Nesta distância fica bem claro que não há milagre se você quer mesmo correr de forma descente.
E pra mim, a única coisa que faço questão de ter é um marcador de tempo (nem que seja uma ampulheta), sei que até isto não é imprescindível mas eu acostumei assim.
PS: E o JC disse que iria se abster de comentar. kkkk!
Mais ou menos nessa linha tem uma palestra TEDx dos Naked Runners em http://www.thenakedrunners.com/
Também não corro sem meu celular com Runkeeper. Mas é porque quero saber a quilometragem, velocidade, etc.
Eu concordo com o amigo,a grande maioria dos atletas correm os fones nos ouvidos não sei por que fazem isto,os mesmos de curtirem o ambiente que estão envolvidos,preferem as músicas.
Imagine correndo na beira das estradas,perdem a concentração e correm os riscos de serem atropelados
Sobre correr ouvindo música: Coloco fones de ouvido e ouço música quando estou numa viagem longa de ônibus durante a madrugada ou às vezes no metrô ou em outra situação entediante. Correr não é entediante pra mim, e o som das mihas passadas é a melhor música que posso ouvir enquanto treino.
Concordo plenamente com você, oque não podemos esquecer é nosso principal objetivo.Qualidade de vida.Agora traquitanas são muito legais isso são.
PERFEITOOOOOOO!!!!!André eu fico besta com certas coisas que ocorrem nas corridas. Concordo com tudo que disse.
Quer usar a roupinha da moda, o tênis, o frequencímetro…tá, mas não esquece de pelo menos treinar. Não precisa ter o melhor tempo. Mas que pelo menos haja regularidade nos treinos.
Muito bom!!! Abraços
André,
Eu também acho que tem muita gente “correndo” apenas para dizer que a corrida faz parte do seu estilo de vida ou mesmo para fazer um social, ou seja, adotando a corrida como moda.
Porém, acho que esse é um dos pontos fortes do nosso esporte, pois de certa forma essa moda está trazendo pessoas para a pratica esportiva e que em outra ocasião estariam em um bar ou mesmo na internet no tempo livre.
A corrida é uma pratica super prazerosa e que transforma a vida das pessoas, com ou sem música, em um ritmo sub6,5,4,3 e etc, e que se forma um novo circulo de amizades.
A questão dá largada eu vejo muito como um problema de falta de educação e que compromete não só o esporte, como o transito, ambiente profissional, lugares públicos e etc.
Se 30% das pessoas que começaram com modismo continuarem no esporte e, tenho certeza que continuaram devido a todos os benefícios, já temos um ótimo avanço e, quem sabe, em um futuro próximo uma maratona pura para mais de 15.000 pessoas.
O potencial é enorme e podemos tirar proveito pq não existe nada melhor do que treinar, treinar e treinar, seja na chuva, com sol, na subida, sozinho, escutando música ou meditando, na praia, montanha e etc.
Essa questao acontece em tudo que e coisa. Tem gente que e medico pelo status e nao para salvar vidas; outros viajam para se aparecer com os outros e nao para aproveitar os momentos com as pessoas que amam; uns querem ser politicos para ficar ricos e nao para ajudar a sociedade, etc. Assim acontece com a corrida. Nos podemos nao concordar, mas temos que respeitar quem vai correr com a cor do cabelo combinado com a saia tem os mesmo direitos que quem corre por performance.
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Claro, Vanderlei. Temos de respeitar todos, sem dúvida alguma. Sempre destaquei que o ponto principal da corrida é ser democrática. O que me preocupa é quando o “ao redor” torna-se o essencial e a corrida, um apêndice apenas. Esse é o motivo de ter levantado a discussão.
Abraço
André
André:
Tive o prazer de conhecê-lo na entrega dos kits da Meia Maratona de São Paulo. Concordo com o seu pensamento, mas, como falou um comentarista aqui acima, mesmo que a pessoa saia de casa para “caminhar” numa prova de corrida, por mais esquisito que seja, já é um começo. Acredito que é difícil alguém comparecer numa prova e não gostar do ambiente. É um ambiente saudável, alegre, sadio e de superação. Além disso a corrida tem uma coisa que não existe na grande maioria dos esportes, que é a democracia. É cada participante contra os seus próprios limites. Aliás, parabéns pelo seu recorde no último domingo. O grande problema das provas é que os organizadores deveriam realmente “organizar” as provas, estabelecendo e fiscalizando as baias de largada, explicando aos participantes a necessidade de respeitá-las. Enfim, na corrida cada qual faz do seu jeito, com tênis ou sem, com roupas estilosas ou simples, com mp3 ou não etc, mas, o importante é que procurem fazer da atividade física uma maneira de melhorar a saúde e a vida.
André,
E haja Facebook e Twitter para compartilhar todo esse Status!!!
Curti! Posso dar RT?
Abrax!
Faustex
Bom post André, quanto aos que largam lá na frente p caminhar depois:
fico, às vezes, desanimado com esse “boom” nas corridas, pois o crescimento vertiginoso de gente atrapalha legal quem só quer fazer seu tempo razoável. Que para mim é quem faz os 10 km abaixo dos 50min. O que há de retardatários “bem trajados” atrapalhando a galera a correr … Pô, falta bom senso e cultura para os novatos. Quem corre leve, deve sair lá atrás !!! Pois não há motivo de largar tão na frente. Os corredores reclamam mto das organizadoras dos eventos, mas quem corre leve é que está atrapalhando os corredores “mais rápidos”.
Abraços,
corridaderuams.blogspot.com
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Concordo plenamente, Rodrigo. Falei até isso no podcast que irá ao ar nesta quarta-feira. As organizadoras de provas devem fazer sua parte, mas têm muitos corredores que não fazem a parte deles.
Abraço
André
Concordo com você André, de nada adianta ter acessórios da última geração se não se dedicar aos treinos e a tudo que está a volta dele. Ótimo post!
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Então, Daniela, minha intenção com o post foi essa. Respeitar todos, quer usar os acessórios de última geração (tem gente que vai correr parecendo uma árvore de Natal de tão enfeitada), não vejo problema nisso, porém, é preciso treinar, dedicar-se e, no dia da corrida, respeitar quem está ao seu lado. Simples assim, rs
Abraço
André
Concordo, corrida virou moda. E fico feliz com isso. Não fosse moda, não teria tanta empresa investindo e nem surgiriam tanta opção por provas. Prefiro ter a possibilidade de optar por mais provas, mais produtos, mais tudo, do que ter apenas meia dúzia de provas mal-organizadas por ano para fazer, de ter que peregrinar por lojas e mais lojas para achar um tênis minimamente razoável, ou mesmo de ser conhecido como o único maluco que corre. Acho mais legal e mais bonito ver uma fulana corra com meia de compressão, GPS, boné, camiseta tecnológica, tênis de ouro, do que essa mesma fulana usando uma bolsa Prada… mesmo que com tudo isso esteja correndo a 2 km/h!
O que não aguento é divulgar performance de treino e corridas no face/twitter…Haja saco de ‘ler’…ainda bem que não virou moda divulgar também a performance sexual kkkkkkkkk
Isto é tipico do comportamento humano. Não é exclusivo da corrida de rua. Desde que o homem desenvolveu a linguagem ele tem vontade de mostrar como é, quais são seus hábitos, o que ele usa, e por aí vai. Eventos de corrida viraram moda sim, ainda bem! Pior seria se não tivesse acontecido. Então o negócio é cada um na sua. Eu por exemplo escolho as provas que participo muitas vezes em função do grau de badalação da mesma. Gosto mesmo de participar de provas onde o kit é minimalista. Número de peito e chip pra mim basta. Abcs!
Alex Cysne, isso que vc falou é chato mesmo. Agora com as traquitanas tecnológicas as pessoas divulgam tudo, altimetria, umidade, temperatura, fotos do treino, tudo isso pra mostrar que fizeram 8 km em 55 minutos… Outra coisa chata é ver nas corridas gente correndo com celular, tirando fotos dela mesma e postando no Twitter, tudo isso no meio da prova.
André, já vi ‘corredor’ que aborta um treino por quê o Garmin descarregou ou estava com a ‘playlist’ errada kkkkkkkkkkkkkkkk parece piada, porém é sério kkkkkkkkkkk. Quando apareço no treino sem cronômetro alguns me olham de banda com o jargão ‘lá vem o pobre’ kkkkkkkkkk
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Estou rindo aqui sozinho, Alex. Isso é muito comum. Já vi gente que não foi treinar porque não conseguiu carregar (ou esqueceu de carregar) o Garmin. Daí, não rola o treino! O da playlist errada ainda não tinha visto, muito boa.
Abraço
André
André,
fiquei quase dois anos sem correr,longe de tudo relacionado a corrida. Quando voltei levei um susto por conta de tanta novidade tecnologica. Tecidos, tenis, barefoot e relogios com gps.
Além disso, em outubro de 2011, no meu retorno, fui correr a Venus e vi mulheres maquiadas para correr!!!!
Percebi que este mundo mudou… e como mudou…
Tive um técnico casca dura, mas foi com ele que aprendi que correr como pipoca é errado, participar de uma prova é pra melhorar o seu desempenho, e o mais importante de tudo: treino, treino e treino.
Esperar que as pessoas que estao curtindo a corrida respeitem a largada em relaçao aos que querem performance, parece utópico no país do jeitinho brasileiro.
Seria interessante categorizar as corridas e as largadas organizadas. Nao tem nenhuma federação, algum órgao que poderia padronizar alguns pontos básicos das corridas de rua??
Exemplo: Venus é corrida de mulher com chances mínimas de performance. É uma festa só…
Goldenfour tem características para quem quer performance e ainda com numero limitado de inscritos.
Muitas pessoas que correm nem estao preocupadas com performance, correm por conta dos mais diversos motivos. Isso é ótimo, mas todos colhemos os frutos dessa proliferação desordenada… sem falar em excesso de lesoes, assessorias desqualificadas e o esquecimento de que a corrida é um esporte.. (mas esses pontos nem estao em pauta neste post).
Parabéns Andre.
Ab,
@danivalmaro
http://www.runningnews.com.br/blogs
Acho que virou moda, sim, mas quem gosta de melhorar suas marcas sempre vai treinar. Não me vejo mais ficando uma semana sem treinar, não por vontade própria.
Claro que tem pessoas que só querem se divertir e curtir a corrida. Não tenho nada contra, elas ajudam a divulgar as corridas. Só não precisam querer aparecer na foto da largada.
Não uso exatamente a palavra “modinha” neste caso, mas que estamos com um modelo americano de consumo. E também não sou contra a presença de “turistas”, “praticantes por saúde”, “praticantes pelo social” ou “fotógrafos”, que larguem atrás e se divirtam como bem entender dentro do percurso e do regulamento. Mas uma coisa que me incomoda é quando acontece a inversão de valores em que alguns dizem que “divertir é mais importante que competir” como se dissesse que os atletas amadores competitivos são bobos. Por exemplo, a famigerada discussão do sub-5h, na maratona. Acho muito legal quando gente obesa (me referindo a quem decidiu correr há pouco tempo) participando de provas de 10km, ou até meia-maratona. Mas no caso da maratona, obeso ou não, acho que deveria haver um compromisso maior com o treinamento. A não ser em casos muito especiais, acredito que qualquer pessoa minimamente treinada, consegue concluir os 42 km em 5 horas. Acima disso, é porque não levou a “competição” a sério. Já ouvi belas histórias de enfermeiros que correram uma maratona para encorajar seus pacientes, mesmo sem ter treinado, e terminando em quase 7 horas. Claro que estes correram a maratona com seriedade, mas não foi uma “competição” levada a sério.
Hideaki, concordo com você quando diz que qualquer pessoa saudável e que não esteja com sobrepeso consegue fazer 42 km em 5 horas, 5:30…. Nem é preciso treino pra isso, pois é praticamente uma caminhada. Então não entendo o motivo de tanta gente se vangloriar de fazer 4:50, 4:40, 4:30, pois pra fazer esses tempos não precisa treinar quase nada. Sim, e houve uma inversão de valores, parece que agora os corredores que gostam de correr mais rápido e gostam de cronômetro são os aliens, os chatos e os caxias.
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Xará, resumiu tudo muito bem. Parabéns.
Abraço
André Savazoni
Alex Cysne, passei por uma dessas outro dia. Chueguei pra treinar e descobri que tinha esquecido o tênis. Envergonhado, abortei o treino, mesmo sabendo que o Sergio Rocha ia achar isso uma frescura…
Nishi, a vantagem de morar em uma cidade à beira-mar é que se acontecer o que aconteceu com vc é só mudar o lugar do treino e ir para a praia que o treino nunca é abortado e dá para correr descalço mesmo sem ser um ‘ninja Bruce Willes Rocha’!
Concordo com o pessoal e vou contar mais um “causo” e depois dar minha opinião, que com mais R$ 2,50, vale um café.
Essa eu vi em uma prova de 10 km rápida em SP, mas que também é quase uma balada. Na largada, um cara muito festivo conversando com os amigos, se vangloriando de correr na pipoca pois os valores de incrição eram muito altos par acorrer “só 10 km”. O engraçado era que ele estava da FiveFingers, canelito de compressão, GPS Garmin, óculos Oakley, boné, dilatador nasal e mochila de hidratação, afinal estávamos na época do calor. Tudo isso para uma prova de 10 km? E reclamando do valor da inscrição!? Juro que é verdade.
Nada contra o pessoal que usa tudo isso, mas tem muita hipocrisia por aí, muita gente querendo ser “corredor”, ou pior ainda %
Gente, se radicalizarmos vamos tornar a corrida chata!
O barato é essa diversidade de jeitos, cores, opiniões, acessórios, etc. Quem quer correr contra o relógio, corra. Quem quer correr mostrando o relógio, que corra também, mas que todos corram.
É melhor comprar tênis, meias, frequencímetros… do que cigarros, bebidas e drogas.
Acessórios servem para todo mundo: para os que precisam e se baneficiam da tecnologia deles e para os que se “amostram” com eles.
Quem quer apenas correr, foque no alvo e corra, mas lembre-se que corrida não é apenas suor, é também um evento social. Não é só a endorfina que faz bem, o relacionamento, amizade e a sociabilidade é tão bom quanto. Precisamos da solidão da corrida, mas precisamos de sociabilidade, o que para alguns é melhor que endorfina.
Concordo plenamente. Vale ressaltar que não isso não desvalida a necessidade de bons equipamentos afinal se uma boa máquina de fotografias fosse inútil nem existiriam. O equilibrio deve sempre ser dominante, não é errado a pessoa buscar uma aparencia legal, afinal muita gente pratica corrida para se manter em forma. Até mesmo atletas de ponta tem sua vaidade quando andam por aí num simples passeio com seus bonés de patrocinadores meio que mostrando o que fazem, e fazem bem feito por sinal. É realmente muito difícil saber dosar, como tudo na vida, é sempre complicado saber identificar suas próprias falhas morais. Mas acho que crônicas como essa devem ser aplaudidas e divulgadas para levar a uma reflexão.