São três marcas almejadas na corrida. Nas conversas, nos treinos, elas sempre surgem. O sub 40 nos 10 km, o sub 1h30 na meia e o sub 3h na maratona. Já consegui os três e, após um bate-papo do Corrida no Ar, nesta semana, fiquei refletindo: correr 10 km para “morte” dói muito mais. É o pior, disparado.
Pessoalmente, considero o sub 1h30 o mais “fácil”. Diria “palpável” e “possível”. O sub 3h, exige um pouco mais. Já o sub 40 ou ir baixando os tempos nos 10 km, machuca. O pulmão parece que vai explodir, a respiração “sai pela boca”. São 39 minutos contra 1h29 e 2h59 correndo, mas são 39 minutos intensos, no limite, no esforço máximo!.
Depois que você quebra a barreira, evolui, o sub 40 torna-se até mais “sossegado”, mas para baixar o recorde pessoal, aí, dói tudo de novo. Você tem 39:20 e quer fazer sub 39? O 39:30 sai “encaixado”, mas 31 segundos a menos, “só” 3 segundos por km, o fazem sofrer, gritar, “explodir”.
Não nego, não gosto de 10 km para “morte”. Faço pouquíssimas provas dessa distância. Não treino especificamente para a distância. Prefiro a meia e a maratona. Nas que entro, estando tudo bem, vou em busca de recordes ou sub 40. Depois que fiz o primeiro, na Tribuna, no ano passado, corri mais três vezes os 10 km, sempre abaixo de 40 minutos, porém, não dá prazer algum. Este ano, devo fazer no máximo três provas de 10 km, e olhe lá!