A CR foi um sucesso desde seu início em outubro de 1993, tanto em assinaturas como em publicidade. Apesar disso e da flagrante evolução das corridas de rua no Brasil, decorrente da ação da Contra-Relógio, demorou para que mais alguém tivesse coragem para lançar uma publicação no mesmo segmento, o que só aconteceria para valer em 2002, com a chegada da O2, e depois com a Runner´s World Brasil, em 2008.
A CR não era uma maravilha em termos gráficos, mas teve sempre uma postura de defender os interesses dos corredores e de criticar os maus organizadores, que eram predominantes na primeira década da revista. Essa linha editorial de valorizar as corridas de rua, então um “esporte de pobre”, explica como ela chegou rapidamente a mais de 5 mil assinantes e a ter metade de suas páginas ocupadas com anúncios.
Um pouco dessa evolução é contada/comentada por Tomaz Lourenço no BLOG DO EDITOR desta terça, que aborda a edição de outubro de 2001, com boas notícias, como o advento de uma maratona em Floripa e da Corrida da Graciosa, assim como o contínuo crescimento dos revezamentos, Pão de Açúcar em SP e BR no Rio.