Buenos Aires acaba de viver uma edição histórica dos 21 km com 18.271 concluintes e um nível técnico que a torna uma das melhores meias maratonas do mundo. Na prova disputada no último domingo (dia 25), os quatro primeiros homens correram abaixo de 1h, sendo que o queniano Bedan Karoki venceu com incríveis 59:05, o tempo mais baixo feito na história no Continente Americano e o segundo mais rápido de 2019 no mundo.
No ano passado, Karoki havia ficado em segundo lugar com 59:50; agora voltou para pulverizar o recorde em uma manhã com temperatura perfeita, em 14°C de média.
“Estou empolgado com o apoio e o calor das pessoas. E também estou convencido de que Buenos Aires é um dos melhores lugares para se correr. Esse percurso é ideal até para quebrar o recorde mundial ”, afirmou Karoki, vice-campeão mundial da meia-maratona e que, agora, projeta o futuro nos 42 km, com foco na Maratona de Chicago, em outubro.
O pódio no masculino teve ainda o etíope Seifu Tura Abdiwak (59:17) e o queniano Paul Lonyangata (59:49), com o sul-africano Stephen Mokoka terminando na quarta posição (59:51). Nono colocado com 1:02:51, Josquin Arbe marcou o melhor tempo argentino nos últimos 21 anos e o segundo melhor da história.
As mulheres também brilharam com as cinco primeiras abaixo de 1h10. A vencedora foi a etíope Ababel Yeshaneh Brihane com o novo recorde do percurso, em 1:07:44.
Organização. Houve um problema com longas filas no sábado para a entrega os kits, mas os assinantes ouvidos pela CR informaram que a Meia de Buenos Aires evoluiu demais no quesito organização e que, neste ano, teve sua melhor edição.
Na revista de outubro, cobertura da meia portenha, com depoimentos de assinantes.