As mudanças no percurso e um melhor abastecimento na segunda parte da maratona de SP ajudaram os corredores, mas o calor não permitiu grandes performances para a maioria dos participantes, com um nível de desistência que deve ter sido alto, inclusive do editor da CR, na altura do km 32.
Antes do evento, os organizadores informaram que havia conseguido o recorde de inscritos na maratona, que chegariam a 4,5 mil. Vendo os resultados no site da prova, nota-se que pouco mais de 3 mil conseguiram completar no tempo de 6h30! Uma quebra que não se verifica em nenhuma outra maratona do mundo, com certeza. E dessa forma chegou-se a praticamente o mesmo número de concluintes do ano passado: 2.800.
Fica, assim, confirmado o que já se sabia: com largada às 9 horas a MSP dificilmente conseguirá crescimento expressivo, o que vale também para as nossas outras maratonas, com exceção para Porto Alegre, que costuma ter temperaturas frias, e que começa às 7h15!
O calor também prejudicou os atletas de elite. O queniano Stanley Biwott ficou a 2 segundos do recorde de Vanderlei Cordeiro (2:11:19 obtido em 2002), enquanto a brasileira Marizete Moreira repetiu seu feito do ano passado, fechando em 2:39:26.
Na Contra-Relógio de junho, cobertura especial da MSP, com os resultados completos da maratona e da prova de 25 km.



