
ÉEEE BRAZELLL… Chegay para somar neste time de grandes profissionais que falam e vivenciam a nossa amada CORRIDA!
Nem acredito que neste mês completo 8 anos de corrida, que foi assim após chegar ao grau 3 de obesidade, sair de um divórcio após 12 anos de relacionamento. E há males que vêm para o bem. Se eu contasse para o THIAGO de 10-15-20 anos atrás que ele se tornaria MARATONISTA, estaria dando aquela boa gargalhada, que nem eu acreditaria nos melhores sonhos.
E a CORRIDA me encontrou quando eu mais precisei. Nela eu pude pensar e repensar na vida, resolver diversos problemas, fazer reflexões e ter devaneios, aliás aquele famoso “estado de flow” da meditação já senti em treinos longos, mas isso é papo pra outro dia.
Mas, falando sério, não foi do dia pra noite que comecei a correr. Nosso amado esporte é uma construção de 1% todos os dias. É a regularidade e constância e a vontade de correr os primeiros quilômetros sem parar. Já te digo: “Tudo vai doer no início”.
Ainda mais para mim que estava sedentário após anos dançando ballet, jazz e dança de salão. A dica mais importante é comece caminhando com constância, corra poucos metros após alguns dias, vá intercalando e, quando perceber, estará correndo seu primeiro quilômetro. Hoje em dia a inteligência artificial pode fazer planilhas para você iniciar sua jornada na corrida, mas se tiver disponibilidade financeira procure uma assessoria ou profissional da área para orientação e construção das suas primeiras distâncias.
Na real, você pode até sair correndo um dia ou outro, mas, como o nosso corpo é uma máquina muito inteligente, se não tiver uma rotina de se alimentar e se hidratar bem, além de dormir adequadamente e fazer atividade física intercalando a corrida (que é um esporte de impacto), com o fortalecimento (musculação), infelizmente você não terá resultado promissores, até para ter qualidade de vida.
Mas atenção! Sem imediatismos, como “corri meus primeiros 5 km já quero dobrar e ir para 10 km, ou corri 10 km já vou para 21km ou até arriscar e ir para uma maratona”. Coisa de maluco! E tenho visto muito isso, novatos e as famosas dailys chegando hoje e se arriscando, aí se machucam culpam a corrida porque tem muito impacto… “Eu conto ou vocês contam?”
Eu só resolvi arriscar correr a minha primeira maratona após 10 meias, quando comecei o ciclo. O volume chegou a quase 1.000 quilômetros para correr bem os tão sonhados 42,195 km.
Enfim, como tudo na vida precisamos aprender, ter percepção do corpo, entender o que é uma dor de fadiga ou uma dor de lesão, tudo isso é você conhecer seu corpo. Escute ele! Então comece com caminhada, evolua para poucos quilômetros e depois, com acompanhamento de um profissional ou assessoria, suba o volume e se desafie em distâncias maiores.
E falando de altos e baixos, agora neste meu momento de pós-maratona (que esta semana fez 1 mês desta grande realização, em Porto Alegre), ainda sigo me recuperando e não conseguindo encaixar nenhum treino. Inclusive declinei de alguns convites de provas e desisti de correr a SP City Marathon no final do mês.
É aquilo, primeiro precisamos ouvir nosso corpo para não se machucar e evitar comparações com coleguinhas na bolha da corrida!
Bjs e volto já!
#ÓtimasLeituras&Reflexões



