Fazer turismo e correr uma maratona para bons resultados é o que motiva centenas de brasileiros a viajarem ao exterior todos os anos. A temperatura favorável costuma ser o principal fator na obtenção de marcas rápidas, mas também conta a boa organização, percursos geralmente planos ou quase e o clima festivo, com muitos participantes.
A Maratona de Nova York historicamente tem enorme procura por estrangeiros e os brasileiros não fogem a essa regra. Já foram em maior número, há alguns anos, mas a prova continua sendo motivo de desejo, mesmo com a concorrência de outras, que caíram no gosto de brasileiros mais recentemente.
Neste ano, concluíram em Nova York 360 brasileiros, sendo que uns 20 moram no país; de qualquer forma mais do que em 2008, quando foram 238. Em segundo lugar no ranking das preferidas, aparece Berlim, com 312, seguida de Disney (224), Chicago (221) e Paris (147).
Paris teve uma queda de procura, enquanto Berlim mostrou crescimento, assim como Disney. Aliás, a Meia da Disney, que acontece na véspera da Maratona (dias 9 e 10 de janeiro em 2010) reuniu 196 brasileiros; outra meia bem procurada por nossos corredores é a de Lisboa (118 concluintes), e mais ainda a de Buenos Aires, mas que neste ano foi cancelada.
Em função desse cancelamento, a opção foi correr a meia que aconteceu junto com a maratona de Buenos Aires, em outubro, com participação respectivamente de 97 e 115 brasileiros.
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Concordo com os brasileiros que elegeram aquelas corridas. As maratonas em sí são fantasticas, com boas temperaturas, torcida e ultra organizadas.
O horário de largada é sempre bom.
As cidades são bonitas, atraentes e fáceis de se lomomover.
Gostei muito da matéria, sou triatleta e todos os anos, escolho uma maratona fora do Brasil. Já corri em vários paises e percebo que a cada ano cresce o número de brasileiros. Isso me motiva muito…
Gostaria também que se possível a revista publicar o ranking de brasileiros nas provas fora do brasil.
É muito difícil para a revista fazer um ranking de brasileiros em provas no exterior, pela enorme quantidade de maratonas lá fora, algumas bem pouco conhecidas, e portanto a apuração seria necessariamente falha. Como exemplo dessa situação, na edição de novembro publicamos relato de uma assinante de Recife sobre sua participação (e de outros corredores pernambucanos) na Maratona de Gussing, na Áustria, onde aliás nunca havia corrido um brasileiro. Se ela não nos tivesse enviado a informação, nunca pensaríamos em pesquisar em tal corrida.
Vamos procurar manter o Ranking Brasileiro de Maratonistas, tendo como referências as provas nacionais, até para prestigiá-las, mas também para que se possa comparar fatos comparáveis, uma vez que é sabido serem as maratonas no exterior “mais fáceis” que as nossas, em função notadamente do clima favorável.