O primeiro teste da largada em ondas, neste domingo (11), na abertura do Circuito Corpore, em São Paulo, foi muito positivo. Claro que, aos poucos, as pessoas irão se adaptando melhor, conhecendo o sistema que, não tenho dúvidas, veio para ficar. Como experiência pessoal, aqueci normalmente, entrei na minha baia de largada, na primeira onda, às 7h56 (quatro minutos antes do começo) e demorei somente 13 segundos para cruzar o tapete de cronometragem.
Um dado muito importante. Desde o início, corri no ritmo que queria. Não fui para fazer tempo, a intenção era experimentar a tão aguardada novidade. Se fosse um dia para buscar um recorde pessoal, a largada (ao contrário de muitas outras provas) não seria problema algum. Quem quis, fechou o primeiro quilômetro na média prevista. E não era uma prova vazia, muito pelo contrário, foram 2.293 concluintes nos 5,3 km e 3.079 nos 11 km conforme dados desta segunda-feira (12) no site da Corpore. Um total de 5.372 corredores.
Estava tudo muito bem sinalizado, com duas entradas em cada baia, staff fazendo o controle (o que é fundamental) e um bom entendimento dos próprios corredores. Vai melhorar (e muito) para as próximas corridas. Para quem ainda tinha alguma dúvida, a confirmação oficial da Corpore no pós-prova: a largada em ondas veio para ficar. Já é uma realidade no Brasil. Agora, particularmente, espero que a medida seja seguida por outras organizadoras, incluindo até a São Silvestre.
Só para constar, fechei os 5,3 km em 21:02.
E qual foi a sua experiência na largada em ondas da Corpore? O que você achou?
Ouça mais na edição desta quarta-feira (14) do podcast CRnoAR e a cobertura completa na Contra-Relógio de abril.