A Achilles International é uma organização representada em mais de 70 países, com a finalidade de promover aos atletas com deficiência a participação em corridas de rua de longa distância. No Brasil, o trabalho conta com a supervisão de Mário Mello e Mário Rollo. Neste ano, serão cinco cadeirantes brasileiros na Maratona de Nova York, no dia 4 de novembro.

Desde 2006, Mário Mello orienta os atletas que desejam participar de Nova York – os cadeirantes Alexandre Figueiredo, Fernando Aranha, Eduardo Câmara, Ezequias Prado e Jady Malavazi estão confirmados. Outros três atletas não poderão viajar, mesmo estando inscritos – dois tiveram problemas na obtenção do visto e o terceiro enfrentou uma incompatibilidade no calendário de eventos.

Um atleta da categoria handcycle (bicicleta tipo triciclo que se gira com as mãos), Ezequias Prado, estará em Washington na semana anterior disputando a Maratona Marine Corps e depois também participará do evento em Nova York. Neste ano, os atletas com tempo inferior a 1h30 no handcycle foram impedidos de competir da maratona, o que afetou os cinco primeiros colocados de 2011, incluindo o italiano Alessandro Zanardi e o brasileiro Fernando Aranha, que migrou para a push rim wheelchair, a categoria com cadeiras de rodas competitivas.

Cada inscrição para a maratona custa US$ 385, mas parte dela foi fornecida pela Achilles International e o restante custeado pela Achilles Brasil. A hospedagem foi oferecida parte pela Achilles de Nova York e parte arrecadado com ações. O traslado dos atletas ficará a cargo da Associação Desportiva para Deficientes (ADD). Cada cadeirante teve de se responsabilizar pela passagem aérea e alimentação.