Já há algum tempo eu queria ir a Barcelona para conhecer sua tão falada arquitetura e as obras deixadas pelo arquiteto Antoni Gaudi. Então decidi correr a maratona dessa cidade especial, que no dia 7 de março comemorava a 30ª edição. A prova foi ótima, com um percurso, em termos de altimetria, muito parecido com os de Paris, Berlim e Chicago, ou seja, praticamente todo plano.

O tempo também ajudou bastante, pois estava 6 graus no começo da prova, às 8h30, e 10 graus às 12h15, quando terminei a maratona. Acredito que os dois fatores acabaram por me ajudar a conseguir meu recorde na distância, com 3h40 no tempo líquido, apesar da prova só divulgar os resultados brutos.

Dos 12 mil atletas que a organização informou terem participado, 10.241 concluíram. O sistema de distribuição de água e isotônico foi o suficiente, com postos a cada 5 km, além de três pontos de distribuição de frutas.

O sistema de divisão de categorias é um pouco diferente do Brasil: sub 23 – 18 a 22 anos; sênior – 23-34 anos; veteranos A – 35-44 anos; veteranos B – 45-54 anos; veteranos C – 55-64 anos; veteranos D – + de 65 anos.

O percurso é muito lindo, largando e terminando na Praça Espanha – Av. Maria Cristina (espaço largo o suficiente para facilitar a concentração e dispersão dos corredores) e passando pelos pontos turísticos mais importantes de Barcelona. Isso contribuiu para que milhares de pessoas em todo o percurso acompanhassem e dessem motivação para os participantes. O vencedor foi o queniano Jackson Kotut, de apenas 21 anos, no tempo de em 2:07:30.

Wilson Cotrim é assinante de São Paulo