19 de setembro de 2024

Contato

Notícias André Savazoni 22 de setembro de 2017 (0) (188)

Kipchoge, Kipsang e Bekele: o duelo pelo topo do mundo em Berlim

21106774_10155018765582861_1420443621551834879_nTodos os olhares do mundo das maratonas estão concentrados na alemã Berlim, neste domingo (dia 24), com a 44ª edição. A explicação é simples: o rápido e plano percurso, palco até o momento de dez recordes mundiais dos 42 km, será um duelo de gigantes em busca da 11ª marca: os quenianos Eliud Kipchoge e Wilson Kipsang, e o etíope Kenenisa Bekele, três dos principais corredores da história. Isso sem falar no também queniano Patrick Macau. O Sportv anuncia a transmissão a partir das 4h (de Brasília).

Um dado muito legal é que, no masculino, a história dos recordes em Berlim começou com o brasileiro Ronaldo da Costa, em 1998, com 2:06:05. Depois, veio uma sequência de quenianos e etíopes duelando pela marca.

Em 2003, Paul Tergat fez 2:04:55 (primeiro sub 2h05 da história), resultado que seguiu até 2007, quando começou a hegemonia de Haile Gebrselassie, com 2:04:55 e, no ano seguinte, 2:03:59 (o primeiro sub 2h04). Então, em 2011, Patrick Makau (que está na relação de elite de domingo) cravou 2:03:38 e, em 2013, Wilson Kipsang chegou a 2:03:23. Assim, em 2014, veio a marca que permanece até hoje: 2:02:57 de Dennis Kimetto (o primeiro sub 2h03).

A expectativa entre os homens é enorme, principalmente depois que Eliud Kipchoge marcou incríveis 2:00:25 no projeto Breaking 2, da Nike, nos 42.195 m no autódromo de Monza, na Itália. Teremos um sub 2h02, por exemplo, na mítica Berlim?

Mas não é apenas no masculino que Berlim brilha. Entre as mulheres, há também recordes mundiais, a começar no distante 1977, quando a alemã Christa Bahlensiek marcou 2:34:48. Em 1999, a queniana Tegla Loroupe correu para 2:20:43 e a japonesa Naoko Takashi (campeã olímpica em Sydney-2000) cravou o primeiro sub 2h20 da história com 2:19:46 em 2001.

No feminino, a lista da elite tem como destaque duas quenianas (Gladys Cherono, 2:19:25 de recorde pessoal; e Valary Aiyabei, 2:21:57); e quatro etíopes (Aberu Kebede, 2:20:30; Amane Beriso, 2:20:48; Gulume Tollesa, 2:23:12; e Meseret Mengistu, 2:23:26).

A PROVA – Realizada em circuito, a Maratona de Berlim tem largada e chegada em pontos bem próximos, o que facilita tanto para os torcedores como para os participantes (o transporte público é a melhor forma para ir à prova). Além de extremamente rápido, como já citado, o percurso faz um tour por vários pontos turísticos da cidade, como a Coluna da Vitória, o Parlamento Alemão, a antiga sede do Senado de Berlim Oriental, a Kaiser-Wilhelm-Gedächtnis-Kirche e outros marcos importantes da Alemanha. Próximos à chegada, o ápice é a passagem pelo Portão de Brandemburgo, o marco mais famoso do país. Além da organização impecável, destaque para a grande quantidade de pessoas que vai às ruas para torcer pelos corredores ao longo de todo o trajeto. São cerca de 1 milhão de espectadores.

Para ajudar, em termos de custos (hospedagem, alimentação e transporte), em comparação com outras grandes cidades europeias, Berlim é a que tem um dos melhores custos-benefícios e, em relação às seis Majors (Chicago, Londres, Nova York, Tóquio e Boston são as outras) é a mais em conta. O site oficial é o www.bmw-berlin-marathon.com/en/. Caso tenha se empolgado e pretenda correr na edição de 2018, as inscrições para o sorteio ocorrem agora em outubro/novembro.

Veja também

Leave a comment