André Savazoni
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Há menos de 10 anos, em 14 de abril de 2002, em Londres, o marroquino naturalizado norte-americano Khalid Khannouchi batia o recorde mundial da maratona com 2:05:38. Daí, na sequência, três marcas em Berlim. O queniano Paul Tergat cravou 2:04:55 em 24 de setembro de 2003. Quatro anos depois, em 30 de setembro de 2007, o etíope Haile Gebrselassie vencia com 2:04:26 e, um ano depois, em 28 de setembro de 2008, com até então incríveis 2:03:59, o único a correr sub 2h04. Parecia algo impossível de acreditar. Até segunda-feira da semana passada. Por sinal, já vi e revi o vídeo abaixo inúmeras vezes, e continuo sem acreditar. Fico esperando os dois quenianos entrarem numa nave espacial e retornarem para Marte ou qualquer outro planeta de onde tenham vindo Em Boston, Geoffrey Mutay surpreendeu o mundo ao correr os 42 km em 2:03:02, seguido de perto por compatriota Moses Mosop, com não menos impressionantes 2:03:06. Qual o limite do ser humano? Veremos um sub 2h na maratona? Estou começando a acreditar. Uma expectativa, já tenho. O recorde mundial cai em Berlim neste ano e será sub 2h03, quem sabe, sub 2h02… Falta muito para setembro?
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Sub 2:03 em Berlim ? Só se em Berlim tiver 136 mt de desnível e vento a favor de 30 km/h.
André… Também acho que desta vez o recorde cairá lá em Berlim novamente… abçs
André, também acho que o recorde cai em Berlim, pois o field vai ser um dos mais fortes da história, mas não acredito que derrubem em mais de um minuto a marca do Haile (nem acho que será ele o vencedor da prova). É claro, entretanto, que o clima tem que ajudar. Julio Cesar, em Berlim, não há como ter vento a favor durante todo o percurso, portanto, o recorde virá “na raça”.
Marcelo, tenho convicção que o recorde cai mesmo em Berlim, devido ao nível que será a prova. E o Haile, sem desmerecê-lo, porque é o recordista com uma marca incrível, não apostaria nele entre os cinco primeiros, mas vamos ver. Outro fator que vai motivar o desempenho (se é que precisa), é a vaga olímpica, já que são três atletas por país para Londres-2012 e os quenianos virão com tudo. Teremos Berlim e, depois de duas semanas, Chicago (que é uma incógnita por causa da temperatura). Abraço.
É isso mesmo Vincent. A certeza, é que que será uma prova imperdível.
Julio Cesar, sem vento e sem desnível, pelo número de atletas do primeiro nível que teremos em Berlim, não descarto uma marca bem próxima de 2h03 baixo. Claro que sub 2h03 é muito difícil, realmente, mas não descarto. Abraço.