A Cidade Maravilhosa foi palco, hoje, da 20ª edição da Meia-Maratona Internacional do Rio de Janeiro, a maior do País na distância. Após uma espera de oito anos, o atletismo nacional voltou ao topo do pódio da competição e garantiu a dobradinha com o mineiro Giovani dos Santos e a paranaense Joziane Cardoso, ambos da equipe Pé de Vento/Caixa.
Giovani fez o belo percurso de 21.097 metros, largando na Praia de São Conrado e chegando no Aterro do Flamengo, com tempo de 1:04:47, com boa vantagem para o segundo colocado, o queniano Joseph Aperumoi (Kenia Luasa Sports), 1:05:08; Gilmar Silvestre Lopes (Cruzeiro), ficou em terceiro, 1:05:32.
Já Joziane marcou o tempo de 1:17:58, seguida pela brasileira Valdilene Silva (E.C. Pinheiros), 1:18:17, a pela queniana Leah Jerotich (Coquinho Fila Bioleve), 1:18:32.
“Este ano resolvi observar o ritmo dos atletas quenianos nos primeiros 15 quilômetros, ou seja, manter o mesmo ritmo que eles para ganhar espaço no final e deu certo. Apesar do calor, consegui seguir forte sem deixar o rendimento cair”, destacou Giovani, que foi às lágrimas assim que cruzou a faixa de chegada. O atleta agora focará seus treinamentos para a Volta da Pampulha e a Corrida Internacional de São Silvestre, ambas em dezembro.
Joziane também escolheu uma tática diferente, com um começo mais cauteloso e deixando para pressionar no final. A partir do km 16, sentido-se bem, arriscou e conseguiu se distanciar. “Foi supertranqüilo. Não desmerecendo minhas adversárias, mas não cheguei a sofrer”, declarou a campeã. “Treinei muito para as Dez Milhas Garoto e depois para essa prova. Acho que tudo acabou se encaixando bem aqui. Estava muito quente no começo e sabia que tinha de fazer uma corrida sem forçar demais. Essa tática também foi importante.”
Confira a cobertura completa na edição de novembro da Contra-Relógio.
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Apesar da tentativa de largar por baias, tendo como base o pace a ser executado na prova, muitas pessoas lentas ainda insistem em largar na frente, atrapalhando pelo menos os três primeiros quilômetros de quem tem um pace mais rápido. Brasileiro nã tem jeito mesmo.
Isso poderia ser facilmente resolvido, se houvesse controle efetivo de entrada nas baias. Lá fora esse rigor acontece e as largadas fluem maravilhosamente, todos começando a correr, assim que passam pelo pórtico de controle do chip.