A expectativa era enorme na transição para a maratona depois dos recordes e conquistas nas pistas, como o bicampeonato olímpico dos 10.000 m. A estreia nos 42 km foi promissora, com a vitória em Paris-2014 com 2:05:04. Houve lesões nesse caminho e alguns altos e baixo. Mas, hoje, o etíope Kenenisa Bekele entrou definitivamente para o grupo dos grandes maratonistas da história, ao vencer a Maratona de Berlim, na Alemanha, com 2:03:03, o segundo tempo mais rápido oficial e a apenas seis segundos do recorde mundial de Dennis Kimetto, do Quênia: 2:02:57, na mesma Berlim.

O segundo colocado em Berlim, o queniano Wilson Kipsang, também fez uma grande prova, fechando em 2:03:13. O terceiro colocado foi outro queniano, Evans Chebet, com 2:05:31.

Agora, fica a expectativa para as próximas provas nos duelos entre Kimetto (que por lesão abriu mão de correr a Maratona de Chicago agora no dia 9 de outubro), Eliud Kipchoge (campeão olímpico na Rio-2016 e com 2:03:05 obtidos na vitória na Maratona de Londres neste ano), Bekele e Kipsang.

Lembrando que, devido às características do percurso, o tempo do queniano Geffrey Mutai de 2:03:02 na Maratona de Boston em 2011 não entra nessa estatística na disputa pelo recorde mundial.

Entre as mulheres, o pódio foi todo da Etiópia na Maratona de Berlim. Vitória de Aberu Kebede com 2:20:45, seguida pelas compatriotas Birhane Dibaba (2:23:58) e Ruti Aga (2:24:41).

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