A 91ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre será disputada amanhã (dia 31), a partir das 9h, em São Paulo. Como em 2014, o grupo de estrangeiros está muito forte. Algumas das atrações falaram com a imprensa brasileira ontem. Os atuais campeões Dawit Admasu e Ymer Ayalew, ambos da Etiópia; os quenianos Stanley Biwott, campeão da Maratona de Nova York em 2015; Edwin Rotich, bicampeão da São Silvestre (2012/13); Joseph Aperumoi, vice em 2012; Maurine Kipchumba, campeã em 2012; e Caroline Komen, campeã da Maratona de São Paulo deste ano, participaram das entrevistas demonstrando confiança.

A retirada do kit termina hoje (dia 30), das 9h às 16h, no Ginásio Estadual Geraldo José de Almeida – Rua Manoel da Nóbrega, 1361, em São Paulo. A Contra-Relógio está presente fazendo promoção de assinaturas e renovações, além da venda avulsa do exemplar de dezembro. Clique aqui e veja todas as informações.

Dawit Admasu disse que retornou ao Brasil para defender o título de 2014. “Treinei bem e estou confiante, Mas sei também que não será nada fácil. Os adversários são bem fortes e terei de fazer o meu melhor. A vantagem é que agora conheço o percurso e isso fará muita diferença”, afirmou.

Carregando o título de campeão da Maratona de Nova York deste ano, Stanley Biwott também sabe que não terá moleza no dia 31. Ele, que já correu a prova e teve como melhor resultado um sétimo lugar, reconheceu a dificuldade dos 15 km em São Paulo. “A São Silvestre é uma prova dura, com um percurso bem técnico e que tem reunido gente muito boa. Estou bem treinado e preparado para enfrentar os desafios do percurso e os adversários, mas sei que não será nada fácil”, disse.

O bicampeão Edwin Rotich, por sua vez, preferiu destacar a preparação para a São Silvestre. “Treinei e estou em um ótimo momento. Vamos ver o que acontecerá no dia. Espero que de tudo certo e que possa comemorar mais um resultado positivo no Brasil. Venci duas vezes este ao aqui e o retrospecto é bom”, destacou o atleta, que ganhou a Meia-Maratona Internacional do Rio de Janeiro e foi bicampeão das 10 Milhas Garoto em 2015.

FEMININO – As mulheres estrangeiras também não deixaram de destacar a confiança para a principal prova de rua da América Latina. Vencedora em 2008 e 2014, a etíope Ymer Ayalew quer mais uma conquista em seu currículo. “Vim atrás de mais uma vitória. Respeito todas minhas adversárias, mas quero vencer e vou fazer o máximo para conseguir isso. Adoro correr aqui e o público sempre me recebeu bem. Tenho certeza que terei esse apoio mais uma vez”,  afirmou a atleta.

Uma das principais oponentes dela será a queniana Maurine Kipchumba, que chegou ao topo do pódio em 2012. “Minha expectativa é muito boa, mas depende das condições do tempo no dia. Tento me concentrar na minha prova e não me importo muito com as demais”, explicou. A compatriota Caroline Komen seguiu a mesma linha. “Temos de pensar na nossa prova e nada mais. Isso já é muito importante para ter um bom desempenho”, disse a ganhadora da Maratona de São Paulo.