A Meia-Maratona da Linha Verde é conhecida pelas fortes subidas e descidas. O percurso dos 21 km foi igual ao da Maratona de Belo Horizonte, realizada simultaneamente no último domingo. Tanto que, para minimizar esse esforço, a organização tinha definido uma segunda metade praticamente plana. Porém, no dia das provas, a altimetria foi até “esquecida” devido ao forte calor, que marcou o retorno dos 42 km à capital mineira. Isso refletiu nos tempos mais altos e nos inúmeros amadores sofrendo a partir do km 30.

Um exemplo das dificuldades foi o resultado na elite masculina, tanto na maratona quanto na meia. Nos 42 km, João Marcos da Fonseca venceu com 2:23:32, seguido por Alan Bezerra de Oliveira, com 2:30:59 e Ivan Pereira Mendes, com 2:31:30. Nos 21 km, a primeira colocação foi de Ivanildo Pereira dos Anjos, com 1:08:30. A organização não divulgou os resultados do feminino. Mais informações no site oficial.

Japão Carvalho, organizador tanto da Meia quanto da Maratona da Linha Verde disse que 90% dos inscritos completaram os 21 km e 83%, os 42 km. “Após 20 anos, Belo Horizonte finalmente voltou a ter uma maratona, com gosto de quero mais”, afirmou.

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BRASILEIRO DE FUNDO – Se em Belo Horizonte estava muito calor, a baixa temperatura e a garoa marcaram o 9º Campeonato Brasileiro/Caixa de Corridas de Fundo em Pista, no Estádio Adhemar Ferreira da Silva, no Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa, na Vila Clementino, em São Paulo.

Cruz Nonata sonhava em obter uma vaga na equipe brasileira de maratona na Olimpíada de Londres. Não conseguiu. Ficou em 7º em Viena, no dia 15 de abril, com 2:32:46. “Temos de ser fortes e não desanimar”, disse Cruz, após vencer a prova dos 10.000 m na noite deste sábado com 32:52.36. “Já levantei a cabeça e tenho fé de que vou buscar outro índice.”

O mineiro Gilberto Silvestre Lopes obteve o 2º melhor tempo de sua carreira ao vencer os 10.000 m com 28:54.33. Seu recorde pessoal foi obtido no dia 22 passado, no Estádio Célio de Barros, com 28:54.00. “Estou contente porque tenho feito provas consistentes”, afirmou Gilberto, que chegou à frente do seu irmão gêmeo Gilmar, 2º colocado.

Individualmente, o destaque foi o baiano Silvano Lima Pinto, que bateu o recorde brasileiro dos 30.000 m em pista, completando as 75 voltas na primeira colocação em 1:38:47. Antes, ele já havia estabelecido nova marca, na passagem dos 25.000 m, com 1:22:39. Os recordes anteriores eram de Hélio Alves Aguiar, de 1980, com os tempos de 1:42:38 e 1:23:38, respectivamente.

Resultados completos no site da CBAt.