As redes sociais são muito legais. Como a internet. Quem vivenciou a era do jornalismo há 20, 25 anos, sabem bem a evolução e as facilidades. E mesmo quem não é dessa área, basta pensar na comunicação, como era difícil uma simples ligação telefônica durante viagens! Os mais novos, quem nasceu da década de 1990, nem imaginam o que é isso.

Agora, tem outro lado também. Ruim. Que está diretamente ligado à corrida. Um esporte individual e impactado por diversos fatores. Talvez, hoje, seja a modalidade popular mais heterogênea. As explicações são inúmeras.

Basta olhar para o lado. Todo mundo conhece alguém que perdeu x quilos; que nunca teve uma relação com esporte (fugia das aulas de Educação Física) e atualmente não consegue ficar sem correr; quem trocou de esportes; quem foi “levado (a)” pelos amigos ou pela qualidade de vida, mas agora vai em busca de um melhorar o tempo… poderia fica horas citando exemplos. Não vem ao caso.

Assim, está cada vez mais comum vermos pessoas “brigando” com o cronômetro e os resultados oficiais, “inventando” tempos mais baixos… Cada um sabe o que faz, porém, sinceramente, pare com isso. Valorize o que fez. Simples. Se não foi o objetivo ou o esperado ou o almejado ou o que tem condições, vá atrás. Mas comemore o realizado. Somente você sabe o que passou para obtê-lo. Ao não fazer isso, inclusive, está desmerecendo quem vai treinar uma vida inteira e nem chegará perto desse tempo.

Ninguém é melhor do que ninguém por ter feito sub isso ou aquilo. Muitas vezes, o sub x vem muito mais “fácil” para uns do que um tempo mais alto para outros. São apenas números.