Use o Guia do Tênis da CR, com todos os tênis testados pela revista, desde 2008. CLIQUE AQUI
Mas não é apenas o amortecimento que deve ser lembrado pelo corredor na hora de escolher o que vai por nos pés. Ele é importante, mas por vezes por demais valorizado, quando na realidade outras qualidades precisam ser levadas em conta, ou seja, estabilidade, flexibilidade, leveza, conforto e durabilidade, sem contar o preço, lógico.
Foi com o objetivo de avaliar essas características que a Contra-Relógio decidiu dar um novo tratamento ao Guia do Tênis de Corrida que temos publicado há algum tempo, até em duas edições por ano. Desta vez, com a coordenação do editor de arte Sérgio Rocha, e colaboração do editor Tomaz Lourenço e da repórter Yara Achôa, a revista testou (correndo) e analisou todos os modelos enviados à redação, escolhendo um grupo representativo das principais marcas atuantes no mercado brasileiro de corrida, com destaque para os que estão chegando nas lojas. De quase de uma centena pares de tênis chegados à redação, fizemos uma seleção que está apresentada nas páginas do Guia.
Além dessa inovação pioneira da CR, trazendo informações objetivas e críticas aos leitores, ao contrário de tradicionais publicações com informes apenas positivos e genéricos das marcas, a revista optou por premiar alguns modelos de acordo com 5 critérios:
Escolha do Editor
O modelo escolhido pelo experiente editor Tomaz Lourenço que completou mais de 30 maratonas e até a Comrades na África do Sul.
Melhor Compra
Leva em conta a qualidade do calçado e seu preço
Melhor Lançamento
Para o modelo efetivamente novo que se destacou nas avaliações
Melhor Atualização
Para o calçado que obteve grandes melhorias ao passar por reformulação
O Melhor para Competição
Destaca o melhor tênis de baixo peso, que é boa opção para competição e treinos de velocidade
Essas premiações visam realçar alguns modelos, mas como se pode ver nas páginas seguintes, as diferenças de qualidade, preço e peso entre os vários tênis são muito pequenas. Ou seja, o leitor dispõe de várias e boas opções, ficando sua escolha às vezes por critérios muito subjetivos, como a cor, o visual do calçado e a marca.
Mas o ideal é procurar fazer uma compra mais técnica, avaliando a flexibilidade do calçado (a dobra na base do dedão), experimentando-o para ver se a forma se adequa ao formato do pé, estudando o cabedal (a parte de cima do tênis) para ver a ventilação, o acabamento (sem costuras, se possível), a qualidade do material empregado etc. E principalmente procurar saber para que tipo de pisada o modelo é indicado, pois este detalhe continua sendo o mais importante na hora da escolha, apesar de algumas marcas apresentarem tênis para qualquer pisada
Como o tipo de pisada é a informação mais significativa que teve ter o corredor, vale, mais uma vez, apresentar uma forma simples de se saber esse detalhe, para aqueles que não têm acesso a uma avaliação mais técnica, em lojas especializadas, entregas de kit de provas e outros locais. Para tanto, o caminho é o "Teste do pé molhado" (na página 42) para descobrir qual seu tipo de pé, que por sua vez é o principal definidor da pisada. A relação é a seguinte:
Pé normal Pisada neutra
Pé cavo Pisada supinada
Pé plano Pisada pronada
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