20 de setembro de 2024

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Sem categoria André Savazoni 6 de junho de 2016 (0) (112)

Rumo a Porto Alegre: avaliações do GoMeb 3 2016 e do GoRun 4

A Skechers é a patrocinadora desse projeto Rumo a Porto Alegre que estamos desenvolvendo desde abril. Inclusive, durante a Maratona de Boston, eu e a Mari recebemos um GoMeb 3 2016 (edição especial da prova norte-americana) para testarmos (chegará ao Brasil em agosto) e, no retorno ao Brasil, o GoRun 4. Colocamos os dois para “castigar” o asfalto.

13244276_1020455418034229_790938802401101106_oEm relação ao GoMeb 3 que é comercializado no Brasil, a principal alteração tem relação com o cabedal, em um tecido (GoKnit), como se fosse um “crochê” para exemplificar, que o deixa bem confortável, sem pontos de atrito e melhora a respiração do pé. Uma revolução em relação ao modelo comercializado por aqui.

As outras características foram mantidas. Tem a forma média (não tão larga como outros modelos da Skechers) e uma placa de controle no meio, que o deixa menos flexível, mas ajuda na estabilidade em treinos acima de 28/30 km. A palmilha é fixa, não podendo ser retirada como em outros tênis da marca. O drop é de 4 mm. No começo, é bem macio, mas com o uso, vai se moldando ao pé e fica bem interessante. Mantém a “sensibilidade” em relação ao solo, o que me agrada bastante.

Para mim, tênis bom é aquele que não te atrapalha e você “esquece” ele ao correr. Foi o que aconteceu. Comportou-se bem tanto em provas curtas (de 10 km na Tribuna em Santos), em meias (Cataratas em Foz do Iguaçu) e em treinos de velocidade e ritmo na pista e no asfalto, além de longos, como de 28 km. Assim, o modelo desenvolvido em parceria com o maratonista norte-americano Meb Keflezighi pode ser utilizado em qualquer distância.

Três pontos chamaram a atenção como sugestão para correções futuras. Na versão norte-americana, passando em todos os furos, o cadarço fica curto (diferentemente do GoRun 4, por exemplo). Troquei e ficou ótimo. O desgaste do solado ainda é grande. E, ao jogar água na cabeça e molhar o tênis, ele fica um pouco mais pesado, como ocorreu na Meia das Cataratas. Ao se molhar durante a corrida, evite que caia diretamente no tênis.

13382343_1026875274058910_1373907566_nJá o GoRun 4 ficou um pouco mais estreito em relação às versões anteriores, porém, segue extremamente confortável, flexível e com drop de 4 mm. Aqui, uma dica. Bom experimentar para ver se não ficará melhor um número maior (foi o que ocorreu com a Mari, por exemplo). É bem macio e pode ser utilizado com ou sem palmilha (como eu prefiro). Cadarço grande e ajusta-se bem aos pés. A versão GoRun4 2016, à venda nos Estados Unidos, conta com o tecido GoKnit e estou curioso para experimentar pois a tendência é de melhora no conforto.

Para quem pretende fazer a transição entre modelos mais pesados e com mais amortecimento para os mais leves e com drop baixo, o GoRun 4 é uma opção bem interessante, principalmente por fazer a experiência com ou sem palmilha, dependendo do treino e distância. A maciez também se destaca.

13400915_1026875347392236_1523835707_nMesmo em treino de chuva torrencial, não senti muita diferença com ele encharcado em nenhum quesito e a secagem foi bem rápida. O desgaste do solado também é maior em piso abrasivo, como o asfalto, assim, é interessante sempre fazer um revezamento. Um fator muito interessante é o Quick-Fit (um furo na parte traseira), que ajuda a calçar o tênis com mais facilidade.

Tanto o GoRun 4 quanto o GoMeb 3 2016 testados pesam menos de 200 g no tamanho 41 (US 9,5). Qual irei usar em Porto Alegre? O Meb 3.

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