20 de setembro de 2024

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Sem categoria André Savazoni 23 de maio de 2016 (0) (676)

Rumo a Porto Alegre: treinamento de força em prova outdoor

Correr no asfalto o tempo todo, cansa. Além do risco de machucar. Quem tem possibilidade de treinar em estradas de terra, em contato com a natureza, acaba tendo ótimos benefícios. Primeiro, para a cabeça. Segundo, para o corpo pois reduz o impacto, melhorar o visual, exercita ainda mais as pernas pois normalmente a altimetria é variada…

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Crédito: Marcos Martins

Neste final de semana consegui encaixar um longo para a Maratona de Porto Alegre. Foram 28 km no sábado. Já estava na hora. Ainda não está natural e saindo no “piloto automático”, mas evoluiu em relação ao restante do mês de maio.

No domingo, ao lado da Mari, fui prestigiar os amigos e aproveitar para fazer o complemento do treino que tinha nas 10 milhas (16 km) da etapa do Limoeiro do Outdoor Series Brasil (www.outdoorrunseries.com). Percurso completamente off-road, mas sem single track ou trechos impossíveis de correr, como tem sido uma constância em muitas provas de montanha no Brasil.

A altimetria, claro, era para cima e para baixo, mas correndo em 75% do percurso em estradas de terra na região de Cabreúva (entre Jundiaí e Itu). Bem agradável, inclusive, em meio a fazendas. Os 25% restantes acabaram percorridos em pasto, mas sem o mato alto, apenas um cuidado maior tanto nas subidas quanto nas descidas devido aos buracos normais desse tipo de terreno.

Uma opção mais do que interessante. Por sinal, deveríamos ter mais provas com essas características (além do cross-country que praticamente inexiste no calendário nacional, apesar da grande disponibilidade de locais para a organização).

Em etapas como essa da Outdoor Series podemos usar tranquilamente a palavra “corrida”. Quem tem preparo físico e boas condições (e vontade), pode correr em 100% do trajeto. Muitas vezes, nas subidas mais íngremes, uma caminhada rápida pode ser até uma melhor opção para dosar o ritmo e manter as pernas firmes para acelerar nas descidas e no plano, mas isso vai da estratégia de cada um. Não há um impedimento do percurso!

Como tinha chovido no sábado, a terra estava mais macia. As pernas, quadril, coluna agradecem pela redução do impacto. Como preparação, ajuda bastante também pois para seguir em frente, haja força e, dessa forma, um ótimo treinamento. Tenho certeza, inclusive, que irá ajudar demais nos 42 km na Maratona de Porto Alegre.

Quem quiser saber mais sobre o circuito, pode acessar o site oficial (www.outdoorrunseries.com). Espero que corridas com essas características ganhem mais opções em nosso calendário.

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