Nivardo Nepomuceno Sobrinho, de Petrópolis, no Rio de Janeiro, foi um dos 132 brasileiros a completar Boston nesta edição de número 120. Curtiu cada momento, cada detalhe e, ainda, a emoção de viver uma experiência única pelos 42 km.
“Uma corrida emocionante. Organização impecável, população extraordinária e bastante empolgada com a prova, extravasando alegria e nos recebendo com muito carinho e alegria. Todos com quem conversei ficaram bastante comovidos durante todo percurso.
Muitas festas, desde a entrega do BIB até a do Fenway Park, passando pelo jantar de massas, demonstraram todo amor que o povo e principalmente os voluntários dedicam à Maratona de Boston. Não usei o transporte para a largada a partir de Boston, mas posso afirmar que o transporte de Hopkinton até a Vila dos Atletas foi perfeito. O trânsito para chegar até lá foi tranquilo fluindo normal do hotel em Framingham. O que me permitiu relaxar e dormir um pouco mais.
Na Vila dos Atletas, muitas tendas para proteger do sol, com abastecimento de água, Gatorade, barras de proteína, frutas e banheiros em número grande. A organização das ondas de largada também foi perfeita, preparando a todos para o grande momento.
Outra oportunidade única foi estar com os brasileiros e brasileiras que correram a prova. Conhecer pessoas muito dedicadas ao sonho de completar a rainha das maratonas. Trocar experiências com o Solonei, maratonista representante do Brasil na Olimpíada do Rio de Janeiro em 2016; conhecer a lenda dos maratonistas do Brasil, Nilson Lima, e sua história de 137 maratonas. Agora 138. E, poder ter o privilégio de largar ao lado dele na terceira onda e curral 2. E ser ultrapassado por ele sem nenhuma chance de poder acompanhá-lo!
Mas a emoção na chegada não poderia ser maior ao ver o portal e a arquibancada cheia, vibrando e torcendo por todos. Em particular, eu tive a oportunidade de concluir ao lado de outro brasileiro, Afonso de Recife, que segurou a pequena bandeira do Brasil que comigo carreguei pelos 42 km.
Foi minha segunda Major. A primeira, em Chicago-2015, deu a dimensão da organização de um evento como este. Ainda corri duas vezes a Maratona de Los Angeles e a Meia de Nova York, mas não havia visto nada igual a Boston.”