Notícias André Savazoni 6 de abril de 2012 (1) (140)

Volta à Ilha muda para aumentar o desafio das equipes

Os números são grandiosos: 400 equipes, 3.700 atletas, 140 quilômetros percorridos em trilhas, morros, praias, estradas de terra e ladeiras em uma volta completa na bela Ilha de Santa Catarina. Nesta 17ª edição, a Volta à Ilha Asics, marcada para o próximo dia 14, terá desafios extras: uma travessia de barco e dois novos trechos na região Norte de Florianópolis.

A largada terá início a partir das 4h15 do sábado dia 14, na Avenida Beira-Mar. Serão 22,7 km de asfalto e calçamento até o primeiro trecho de estrada de terra, já na seção 4. Em seguida, os atletas farão a travessia de barco da baía, entre o Sambaqui e o Pontal da Praia da Daniela. O trecho 4 termina apenas no fim da Praia da Daniela.

Para a travessia, estarão disponíveis três barcos com capacidade para dez pessoas e duas lanchas com banana boat, que podem levar até 20 corredores. O tempo de cada competidor durante o “passeio” na água será descontado no tempo total do trecho. “A baia é de águas muito calmas e a segurança dos atletas está garantida. Quanto à cronometragem, também não haverá problemas, será tudo feito com muita atenção”, afirma o organizador da Volta à Ilha, Carlos Duarte. A partir do meio-dia, será possível acompanhar no site do evento as parciais de cada equipe e o tempo realizado na travessia da baía.

Outra mudança será na seção 7 do percurso. Depois de correr quase sete quilômetros, o atleta terá que encarar uma trilha de 3,5 km, com 180 metros de altitude, que irá levá-lo da Praia da Lagoinha até a Praia Brava. Nesse trecho, atenção com pedras e raízes são fundamentais, além de muito fôlego. Na seção seguinte, os atletas terão mais uma trilha, desta vez entre as praias Brava e dos Ingleses. “Antes, a gente voltava pelo asfalto para depois ir até a Brava. Este ano não, os corredores irão direto, o que reduz a quilometragem, mas aumenta a dificuldade”, explica Carlos Duarte. O caminho tem pouco mais de 1 km e não passa dos 100 metros de altitude, mas também exige atenção. “Com essas mudanças, conseguimos caracterizar melhor a ideia de contorno na Ilha de Santa Catarina”, completa Duarte, em referência ao maior número de trechos próximos ao mar.

ECONOMIA – Pelos números grandiosos, a prova de revezamento movimenta ainda a economia local. As equipes têm de programar um sistema logístico de viagens, hotéis, carros, mantimentos e alimentação. Com isso, uma equipe com 10 a 12 integrantes gasta por volta de R$ 8 mil durante dois dias em Florianópolis e região. São cerca de R$ 3 milhões para o setor de serviços da capital catarinense no final de semana do Volta à Ilha.

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One Comment on “Volta à Ilha muda para aumentar o desafio das equipes

  1. Estarei lá conferindo, porém a princípio não acho legal esta parada para travessia de barco, pois quebra muito o ritmo da corrida!

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