Notícias admin 30 de novembro de 2011 (18) (123)

Marcos Pereira e Nelly Jepkuri vencem a Maratona de Curitiba

O pernambucano Marcos Pereira, que tem no currículo vitórias na Maratona do Rio de Janeiro e em Punta del Este, foi o campeã da Maratona de Curitiba, no último domingo, com 2:21:08. José Gutembergue e Sammy Rotich, do Quênia, completaram o pódio.

Entre as mulheres, vitória da queniana Nelly Jepkuri em 2:44:27, estreante na distância. Conceição de Maria Carvalho ficou na segunda colocação e Dione Dagostini foi a terceira colocada.

Pouco mais de 1.200 atletas completaram a prova, contra quase 2 mil no ano passado.  Saiba mais sobre a prova no podcast Contra-Relógio no Ar desta quarta-feira e na edição de janeiro da revista.

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18 Comments on “Marcos Pereira e Nelly Jepkuri vencem a Maratona de Curitiba

  1. Quase 800 pessoas a menos,desconfio que o maior culpado foi o preço das inscrições,em 2010 foi R$ 50,00 e esse ano foi R$80,00.

    Em Curitiba,se não me engano,as inscrições costumam ser mais baratas que isso.

  2. Na Maratona de Curitiba houve o encerramento, confraternização e premiação do Desafio das 6 Maratonas Brasileiras de 2011, tive o privilégio de cumprir o desafio completando 6 maratonas abaixo do tempo limite ao mesmo tempo que fotografei todas elas para a Revista Contra Relógio. Veja a relação das maratonas do “Desafio” que completei “fotografando com qualidade profissional”, contendo as datas e os tempos líquidos.
    1 – Maratona de Porto Alegre,22/05 (04:17:53)
    2 – Maratona de São Paulo,19/06 (05:06:54)
    3 – Maratona do Rio de Janeiro,17/07 (04:35:11)
    4 – Maratona de Londrina,28/08 (05:18:13)
    5 – Maratona de Foz do Iguaçu,25/09 (04:56:07)
    6 – Maratona de Curitiba,20/11 (04:53:35)
    Além das Maratonas do Desafio em 2011 completei mais duas maratonas cross-country.
    1 – Maratona K42 de Bombinhas
    2 – Primeiro dia do Desafio Praias e Trilhas
    Totalizando 8 maratonas completadas em 2011.
    Confira minha tabela de maratonas: http://www.superpinguim.com.br/ativ/superpinguim_maratonas.htm
    Abraços!!!

  3. Uma vergonha. Espero que a Prefeitura observe isso e em 2012 volte a assumir a maratona e valorizar os maratonistas, pois as empresas privadas valorizam muito mais os maraturistas, pois lucram e bastante com isso. 30 homens abaixo de 3 horas é ridiculo, e sem contar que este ano a prova largou com 9 graus de temperatura e não passou dos 13 ou 14, ano passado foi muito mais quente e o nível técnico foi infinitamente superior.

  4. Eu achei que a maratona de curitiba atendeu as expectativas, o clima ajudou , o kit foi maravilhoso, e o atendimento pos prova foi perfeito frutas e bebidas a vontade , guarda volume rapido, gostei da organizadora , acho que as pessoas se acomodaram em fazer as inscrições em cima da hora… deram um kit suplementação e foi muito util pra mim !!

  5. Justiça seja feita.
    Apesar do número baixo de corredores, esta Maratona foi muito boa.
    Este ano corri São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba. Pra mim a prova paranaense foi a melhor de todas, inclusive foi onde fiz o melhor tempo do ano.
    Na largada o termômetro marcava 10 graus, mas ao longo do percurso vi outros marcarem 18 e 22, o que acredito por estarem ao sol.
    Outra coisa, foi um dos melhores “kit” de corrida que já vi no Brasil, contendo produtos T&F: camiseta, boné, 1 par de meia, squeeze e até uma toalha de banho Teka ao final da prova. Ou seja, pra quem pagou R$75 de inscrição valeu a pena.
    E a organização esteve impecável.
    A aprova me surpreendeu em tudo, no lado positivo.
    Destaque especial para a animação da “gurizada” de escoteiros nos postos de abastecimento, muito legal.
    E com quem eu conversei na chegada não encontrei um sequer que estivesse a reclamar.

  6. Escoteiros estão na maratona de Curitiba desde a primeira edição. Lembrando ainda que a Latin Sports não fez nada a mais do que a Prefeitura fazia. Pegou a prova pronta, percurso pronto, não teve burocracia pra liberar nada. E fez bem menos do que a prova antiga: Acabou o transporte interno rodoviária/aeroporto/kit/largada, acabou a feira na entrega do kit, acabaram as bandas de música no percurso, não vi se tinha massagem na prova da Latin, mas na maratona da Prefeitura tinha. Hidratação nunca foi problema na prova de Curitiba, sempre foi perfeita. E nem vou falar nas premiações das categorias porque já falei bastante sobre isso. Quase 900 pessoas a menos comprovam que muitos maratonistas não querem saber de toalhinha e garrafinha, querem uma prova honesta e reconhecimento pelo seu esforço.

  7. JC, você é um revoltado.
    Sua teoria de que “900 pessoas a menos comprovam…blá, blá, blá” é no mínimo equivocada, pra não dizer ingênua.
    Se assim fosse, a simples São Silvestre só teria campeão olímpico dentre os seus anunciados “20.000” participantes. O mesmo se aplica às outras maratonas nacionais.
    Encare a realidade: nas maratonas atuais há os que estão pra competir, os poucos da “elite”, e os que estão para completar, a maioria. Se completarem num tempo rápido melhor, caso contrário não altera a cotação do dólar.
    Papai Noel é festejado todo ano, e nem por isso a maioria das pessoas deixam de gostar do Natal.

  8. Bom, na verdade todo ano são necessários trâmites burocráticos para liberar a prova, tenha ela ou não o mesmo percurso dos anos anteriores… e não é porque a hidratação nas provas anteriores anterios foi boa que devem se retirar os méritos para quem mantém essa condição. Já a conta de que os 900 a menos que não foram pra prova são verdadeiros maratonistas que se recusaram a ir pra Curitiba por causa da organização da Latin e dos preços altos é, pra pegar leve, equivocada. O Manoel já revelou a fragilidade do argumento. Talvez o preço tenha inibido alguns participantes. Talvez a falta de premiação na categoria tenha inibido outros tantos. E isso pode ser um fator que pode ser estudado no afã de voltar a números de participantes de anos anteriores. O que não dá pra aceitar é a tosca idéia de que a culpa é de maraturistas (Curitiba é legal pra caramba, mas não é exatamente uma capital turística como RJ ou Floripa, por exemplo) e de corredores mais lentos (como se o próprio JC corresse maratonas abaixo de 3h… bah!). Ele vive falando isso, talvez para justificar os próprios fracassos (seja na prova, seja no acesso á prova que eventualmente tinha de graça com outros organizadores). O fato é que ele coloca muito mal os seus argumentos, até quando tem alguma razão, e a crítica que poderia ser certeira e ficada em pontos reais (acho justa a reivindicação da premiação por categoria, sempre gostamos de preços mais baixos, podemos debater as razões da diminuição no número de participantes, inclusive no tocante a calendário), vira um chororô boçal… (a culpa de tudo, até do que não houve, é o corredor que recebe uma camiseta de boa qualidade??). Faça-me o favor, né? Cresça!

  9. Amigos,

    Discordar da opinião dos outros é salutar, mas debater democraticamente significa não fazer ataques pessoais, por favor.

    Dados concretos: a última vez que a Maratona de Curitiba teve tão poucos concluíntes foi em 2000, em que 1028 corredores completaram a prova. Em 2001, foram 1511 e daí só subiu, até os 1.958 do ano passado.

    Aliás em 2010, mesmo sendo organizada pela prefeitura, não houve o transporte da rodoviária e do aeroporto para os corredores. A única prova que mantém esse expediente é a de Porto Alegre.

    Abs,

    Sergio

  10. Amigos corredores,

    A comparação feita pelo Julio Cesar com os números tem bastante fundamento.

    Vejam, como explicou o Sérgio no comentário acima, os pouco mais de 1,2 mil concluintes deste ano em Curitiba foi o pior resultado em dez anos. E, nesses dez anos, desde 2001, a prova crescia anualmente. Vejam, em dez anos, saiu de 1.028 e chegou em 1.958 – 930 a mais. Em uma edição, de 2010 para 2011, foram pouco mais de 700 a menos!

    Isso ocorreu só pela mudança da organizadora e das regras? Não, claro. Mas influenciou. Outros fatores contribuíram e merece uma análise mais detalhada, como o aumento das maratonas no segundo semestre na região Sul do Brasil, o calor do ano passado (terrível) já que a data da prova curitibana não é a ideal (apesar do clima perfeito deste ano) e o crescimento dos brasileiros em maratonas no exterior.

    E como disse o Sérgio, as discussões e troca de ideias são muito válidas, mas nada de taques pessoais.

    Abraço
    André Savazoni

  11. Ano passado não houve transporte da rodoviária ao local de entrega do kit,mas teve tour pela cidade e ônibus pra buscar e levar de volta os corredores aos hotéis,não sei se esse ano foi mantido essa cortesia,isso faz muita diferença pra quem é de outra cidade.

  12. Discordo sobre os ataques pessoais. Julio Cesar sempre fez isso em todos os foruns por aí. Não cita nomes, mas adora falar mal, sempre valendo-se de soluções na terceira pessoa ou atacando grupos. De qualquer forma, de minha parte a idéia sempre foi a de responder e não a de atacar gratuitamente. Sou, sim, maraturista, adoro fazer turismo e maratonas em um mesmo pacote, e se não gostar dos comentários dele sobre isso (assim como não gosto dos comentários dele sobre ultramaratonas, corredores de montanha ou mesmo sobre corredores mais lentos, três categorias das quais faço parte e quem nem por isso me desqualificam como corredor) não vejo porque não possa responder à provocação.

  13. O fato de ter feito calor no ano passado não afastou maratonistas da prova deste ano. Corri essa prova em 2002 com largada depois das 09:00 e a temperatura chegou a mais de 30 graus,e mesmo assim o número de maratonistas só aumentou até 2010, fazendo forte calor em alguns anos. Conversando com alguns conhecidos ficou claro que este ano os amadores competitivos de todo o Brasil não foram, e mesmo alguns de Curitiba não correram. Só o fato de não ter alojamento já tirou pelo menos umas 200 pessoas da prova. Pode parecer bobagem ou coisa do outro mundo para alguns eu falar em alojamento no mundo classe média da internet, mas acreditem, têm maratonistas que só conseguem viajar pra correr se tiver alojamento. Também não acho que provas no exterior tenham tirado público da maratona de Curitiba, são maratonistas distintos, aquele que corre Curitiba e aquele que viaja para o exterior. A Maratona de Foz do Iguaçú com seu percurso duríssimo e também no calor teve 16,27 % dos homens correndo abaixo de 3 horas. E a maratona de Curitiba 2,88%. Isso pra mim quer dier muita coisa. Vamos aguardar a opção da Prefeitura de Curitiba para 2012, se volta a fazer a maratona pensando nos maratonistas ou prefere não se preocupar e deixa tudo par aa iniciativa privada.

  14. Ano passado fui pra Curitiba por saber que teria ônibus buscando os atletas pra largada,tive a oportunidade de fazer o caminho da maratona num tour na véspera,isso tudo porque a Prefeitura tem todo o interesse em divulgar os pontos turísticos da cidade,duvido que alguma empresa de “marketing esportivo” pense nisso.

  15. Minha primeira maratona foi este ano aqui em Curitiba, fiz as meias de Foz e Florianopolis e a organização da prova aqui em Curitiba foi espetacular, não dá pra comparar com as meias maratona que eu fiz. Acho que o JC ficou brabinho porque retiraram a premiação em dinheiro das categorias. Espero que a maratona do ano que vem, continue com a Latin, pois a organização foi perfeita.

  16. Pelos meus critérios de análise , esta maratona foi muito bem organizada. Não posso comparar com as dos anos anteriores pois foi a primeira que corri em Curitiba. Sobre a redução do número de concluintes , lembro um aspecto não comentado pelos demais , que foi a limitação imposta pela organização do número de inscritos , de apenas 3.000 vagas a serem divididas entre os maratonistas , corredores de 10 km e caminhantes. Ou seja , na MARATONA DE CURITIBA , o que menos se permitiu ter foram os maratonistas. Todos devem se lembrar , as inscrições encerraram-se semanas antes da prova. Quantos maratonistas não ficaram de fora por este motivo ?

  17. Esta limitação de inscritos sempre existiu.

  18. A Maratona de Curitiba/2011 foi maravilhosa, especialmente para a Latin. Para os maratonistas o que foi bom foi o clima. Falam que a privatização é ruim, que nada, a Maratona privatizada foi excelente para a Latin, que enriqueceu + ainda. Agora, aos que correm só resta pagar, suar e de preferência – não reclamar.

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