Notícias Redação 31 de dezembro de 2013 (0) (137)

Quenianos dominam a São Silvestre e Giovani chega em quarto lugar

Os quenianos mantiveram a hegemonia na Corrida Internacional de São Silvestre, vencendo tanto no masculino quanto no feminino. Edwin Rotich cumpriu a palavra e garantiu o bicampeonato, completando os 15 km em 43:47. Já Nancy Kipron ficou com o topo do pódio após cruzar a linha de chegada com a marca de 51:58. Mas quem fez a festa realmente, com um sorriso estampado no rosto, foi Giovani do Santos, o melhor brasileiro, repetindo o quarto lugar de 2012, com o tempo de 44:49, enquanto Sueli Pereira da Silva terminou na sexta colocação, com 53:00.

Pelo 89º ano, a Corrida Internacional de São Silvestre coloriu as ruas de São Paulo. Neste ano, segundo a organização, inscreveram-se cerca de 27.500 corredores, representando 41 países, que percorreram as ruas e avenidas da Capital paulista, fechando o ano esportivo nacional. O calor e o vento contra foram adversários dos participantes.

“Conhecer o trajeto me ajudou muito, pois sabia quais pontos eram mais complicados. Trata-se de um percurso técnico, com subidas e descidas, e conhecê-lo faz a diferença. Estou muito feliz em poder vencer e quero estar de volta no ano que vem”, afirmou Rotich. Ele também reconheceu o esquema de equipe com seus colegas. “Vamos conversando ao longo do percurso e vendo quem está melhor para seguir na frente. Hoje não foi diferente, pois sentimos a pressão do Giovani.”

E o brasileiro realmente comemorou. “Fiz uma grande corrida e acompanhei os quenianos até onde deu, pois senti um pouco uma contusão bem perto da subida da Avenida Brigadeiro Luis Antonio. Isso me impediu de atacar no final. De qualquer forma, mostramos que estamos evoluindo e, seguindo nessa linha, vamos dar muito trabalho para os estrangeiros”, disse o brasileiro, de 32 anos.

A vitória na São Silvestre foi especial para a queniana Nancy Kipron. Dona de excelentes resultados nos País, ela ainda não tinha brilhado na disputa e, em quatro participações, seu melhor feito tinha sido um nono lugar, em 2012. “Tinha um bloqueio. Era muita pressão em razão da força da prova. Por isso, decidi mudar tudo, especialmente o pensamento e os treinos, para poder chegar bem. Felizmente, deu tudo certo”, afirmou.

A brasileira Sueli Pereira da Silva foi novamente a melhor representante nacional. “Fiz uma boa preparação e corri muito bem, mas não deu para superar a quenianas”, afirmou. “Se quisermos bater as estrangeiras, temos de treinar mais”, completou a atleta, que no começo do ano participará da Corrida de Reis, em Cuiabá (MT).

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