Faltam 76 dias para a edição de número 120 da Maratona de Boston, a que teve até hoje o melhor nível técnico, com um corte de 2:28 no índice em todas as faixas etárias. Apenas isso, já a deixaria especial. Mas Boston é muito mais do que números, de tempos, Boston é coração, é alma, é tradição, é vivência. A partir de hoje e até 18 de abril, mostraremos, diariamente, a rotina de um casal, eu e a Mari (Mariluci Savazoni, minha mulher), nessa preparação para 42 km inesquecíveis.
A ideia, a partir de agora, é que o Blog será escrito a quatro mãos. A Mari participará com as impressões dela, com a visão feminina, com o olhar de quem esteve em Boston por três vezes torcendo, acompanhando os bastidores da prova, ficando mais de três horas na linha de chegada vendo as pessoas de diferentes cantos, de diferentes ritmos, de diferentes histórias, de diferentes vidas cruzando a finish line na Boylston Street. E agora volta como qualificada, com índice, para a estreia dela. De quem, também, com as pessoas gostam sempre de perguntar, estava do outro lado da rua na triste e fatídica explosão de 2013.
Um dos objetivos é trocar experiências também com quem já esteve em Boston e com quem irá para a prova neste ano, sem contar naqueles que buscam o índice, planejam chegar na prova. Para alguns, a classificação vêm naturalmente. Para outros, a maioria, no qual nos incluímos, é um projeto de um ano e meio. Você tem o prazo de 12 meses para fazer o índice, depois, em setembro, se inscreve para correr em abril seguinte! Ou seja, pensa e respira Boston por muito tempo.
Mas é só o fato de ela ter a exigência de índice (a única das Majors e entre poucas no mundo) que a faz especial. Longe disso. Quem a deixa especial são as pessoas, correndo e, principalmente, assistindo. O envolvimento de toda a região, de gerações de moradores, de gente que nunca correu e nem nunca irá correr, mas sempre no Dia do Patriota está lá, apoiando, gritando, fazendo uma enorme festa por 4, 5, 6, 7 horas.
Dicas também sobre a cidade, sobre a cerveja Samuel Adams, sobre pontos para visitar, com ou sem crianças, de como é Boston, um local aberto aos estrangeiros, aos visitantes pelas universidades, pelas escolas de músicas, uma verdadeira Torre de Babel. Sentar no Boston Common, o parque central, no final de tarde, e ouvir francês, italiano, inglês, espanhol, português, japonês é uma rotina diária.
Quem quiser nos acompanhar, participar e contribuir nessa jornada, será um prazer.
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Que legal André! Vocês são inspiração. Admiro muito você e a Mary. Será muito bom acompanhar a jornada até a prova, aliás, eu já acompanho 🙂
Um grande abraço.
Muito legal André, Parabéns…bons treinos e boa prova para o casal!
Opa. Não vou perder uma atualização. Vai ser legal acompanhar vocês por aqui.
Boa preparação nessa reta final !!! pelos treinos que colocou no post do Iberê no facebook, o bicho ta pegando…abracos
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Bem por aí, Marcelo… mas tem de ser, dessa vez, não tenho nenhuma prova antes e estou focando Boston como ela merece!
Abraço
Excelente…vamos acompanhar (eu e minha esposa) para corrermos juntos em Boston em 2018. Como vc disse é um projeto.
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Opa, já pensando então em estar com vocês em 2018!
Abraço
André