O Rio de Janeiro é internacionalmente a cidade brasileira mais famosa e o desejo de consumo dos turistas estrangeiros.
Não há como falar das belezas naturais e atrativos do Brasil sem citar a capital carioca. A Olimpíada de 2016 coloca ainda mais a cidade no radar mundial.
Agora, extremamente consolidada, podemos dizer que, finalmente, a Maratona do Rio de Janeiro caminha para entrar também no circuito das boas e atraentes provas de 42 km, trazendo junto os 21 km.
A evolução da corrida é nítida ano após ano. E o ambiente vai ficando cada vez mais gostoso de acompanhar e vivenciar.
A festa foi grande, principalmente no domingo, antes, durante e depois tanto dos 42 km quanto dos 21 km. Com diversos sotaques, nacionais e internacionais. O ambiente também faz o evento especial.
Corri mais uma vez os 21 km e, dessa vez, ao invés de xingamentos ou buzinaços durante o percurso (algo corriqueiro), vi gente apoiando e aplaudindo. A cidade, ainda que longe do ideal, também vai abraçando o evento. Perceberam que pode ser uma ótima geração de renda em diversos segmentos, né?
Largada no horário, percurso aferido, boa hidratação, placas corretas de marcação de quilometragem, staff orientando… esses pontos nem vou comentar, pois são mais do que obrigação. Nem do kit, pois é algo pessoal. Eu, particularmente, adoro quando vem camiseta regata (só corro com elas) e boné!
A loja da Olympikus, com produtos exclusivos da maratona, incluindo o tênis Rio 3, segue uma tendência das provas lá de fora. Quem não gosta de guardar uma recordação? Corredor é assim mesmo. Neste ano, o espaço estava bem melhor e com a opção de correr na hora em esteira e fazer um test-drive do modelo escolhido.
Também há pontos a melhorar. sempre. Achei a disposição dos estantes “apertada” na feira, dificultando a locomoção, com tudo muito “pequeno”, sem espaço para andar, bater papo, ver as novidades… Com poucos produtos (poderia ter muito mais opção).
A conta é simples. Foram pouco mais de 17 mil concluintes nas três distâncias (ainda longe dos 26 mil alardeados pelos quatro cantos… mas um número de muito respeito). Se cada um tiver um acompanhante, na média, já são 34 mil pessoas! De um público extremamente específico: apaixonado pela corrida.
Outro fator: está mais do que na hora de colocar o sistema de rastreamento funcionando, com as passagens pelos tapetes e os resultados publicados ao vivo, online. Amigos e parentes adoram acompanhar os corredores, ainda mais com as redes sociais.
Assim, começaram os preparativos para a edição especial de 2016, ano olímpico, com a prova no dia 29 de maio (e inscrições já abertas). Quem sabe não chegaremos a mais de 6 mil concluintes nos 42 km (e se aproximando dos números passados da maratona carioca) e dos 10/11 mil na meia-maratona?
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Bom dia Andre! Cadê você nos 42 k? Sem fingimento hein?! ótimo artigo! Corri no rio em 2012, minha primeira maratona, depois disso já corri mais 8, pretendo retornar próximo ano! Abraço
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Rodrigo, sabe o que vou te responder? Está certo. Passei o final de semana pensando isso, e tens razão. Já são quase 20 maratonas (a 20ª será neste semestre) e ainda não corri os 42 km no Rio. Já está marcado publicamente, então: 29 de maio de 2016, ano olímpico, para dizer aos filhos e netos que corri a maratona no ano da Olimpíada. Motivação maior que essa, não há.
Abraço e quero te ver na largada junto!
André
O ideal é a prova ser dividida. A meia está atrapalhando a maratona.
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Alex, sou um defensor das provas puras, sabe disso, principalmente no caso da maratona. O Rio tem algumas características particulares, como as largadas em locais diferentes e horários diferentes, além disso, é complicado abrir mão de uma prova com quase 10 mil concluintes.
Uma sugestão, largar a meia 30 min mais cedo, colocando mais gente nela. Pode ter até duas ondas. Ampliando as inscrições bem, pois há público. Assim, irá valorizar os 42 km também!
Abraço
André