A Latin Sports, organizadora das maratonas de Floripa (2/10) e de Curitiba (20/11), decidiu premiar com troféu os 3 primeiros de cada uma das 12 faixas etárias, o que não estava previsto inicialmente. Mas continuará não havendo qualquer premiação em dinheiro nas categorias de idade.
A não concessão de premiação nas faixas nessas duas provas vinha sendo muito criticada e havia o risco de uma queda significativa nas inscrições, por parte do desinteresse dos chamados “corredores competitivos”. Com a mudança, pode ser que a participação tanto em Floripa quanto em Curitiba seja até bastante expressiva.
A Latin Sports estará disponibilizando abastecimento a cada 2 km, com água e isotônico, o que é uma decisão positiva, enquanto em relação aos horários de largada há diferença nas duas maratonas.
A de Santa Catarina (nome oficial) tem saída da elite feminina às 7h, enquanto os demais às 7h45, muito tarde para uma maratona. O calor para os que completam em mais de 4 horas, ou seja, a maioria, deverá afetar a performance, mesmo em um percurso totalmente plano.
Já em Curitiba manteve-se a sugestão da revista para largadas bem cedo, de forma a não prejudicar os participantes nem o trânsito da cidade, saindo todas as mulheres às 6h30 e os homens às 7h, divisão que a CR também defende.
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Acabaram com a Maratona de Curitiba. Latin Sports mercenária, não está nem aí para os verdadeiros maratonistas, agora o que importa são os maraturistas que gostam de camisa Track Field
A Maratona de Curitiba foi “terceirizada”, sabe-se lá em que condições, mas continua com o patrocínio da Caixa, a nossa CEF. A premiação em dinheiro é ridícula, mas a taxa de inscrição compensa, e muito, os donos da prova. Gostaria de saber o valor do patrocínio da Caixa, afinal trata-se de uma empresa pública e seus atos devem ser transparentes. Na maratona de Curitiba, teremos a situação constrangedora de o padrinho da prova ganhar mais do que o vencedor(a) geral.
Triste. Embora a organização da prova possa melhorar, não poderiam tirar a premiação das categorias. Não entendo porque uma coisa excluiria a outra. Por que não se pode fazer uma prova bem organizada, inclusive para os “maraturistas” criticados pelo André (visão que eu acho ridícula e preconceituosa, já que não acho que exista um “verdadeiro maratonista” em contraposição a uma pessoa que está apenas participando da maratona) e com premiação na categoria? Eu critico o André porque acho que deveria ocorrer é uma união postulando ambas as coisas e não uma cisão onde de um lado estão os supostos verdadeiros maratonistas e de outro os demais participantes.
Nishi, acho que o que o André quis dizer é que os “maraturistas”, continuarão participando dessas provas independente de valor na inscrição, e de ter algum tipo de bonificação para faixas etárias!
É frustrante treinar muitos meses a fio saber que vc atinge uma boa marca, e mesmo assim não ter o mínimo de reconhecimento por parte da organização!
Isso é verdade. Mas é uma realidade, a corrida se popularizou muito. O lado bom é que os atletas passam a ser mais respeitados e o número de provas aumentou muito. O ruim é que o que antes era atrativo (a premiação), deixou de ser. Os atletas que iam para as provas atraídos pela premiação não vão mais. E os organizadores deixam de ter isso como algo a ser providenciado porque podem conquistar o sucesso na prova de outras formas. Hoje conversei hoje com o Sérgio Rocha, encontrando-o por acaso, e conversamos bastante sobre isso, e o problema é como superar as fraudes e inverdades de classificação. Porque tá difícil, fulano corre com a inscrição de cicrano (muitas vezes nem é má fé, é a inscrição que “sobrou” mesmo), se classifica numa faixa etária que não é a dele e aí? Como premiar?