Aos poucos, voltando à rotina. E como ela faz falta…

É interessante como algo que às vezes cansa por diversos fatores, faz tanta falta quando não a temos. A rotina de treinar, correr, sentir o vento no rosto… Dependendo do dia ou da época do ano, sair da cama pela manhã ou partir para a rua/pista de noite exige uma dose extra de vontade. Por mais que gostemos. Mas quando estamos privados desse poder da escolha, parece que tem algo faltando. Realmente tem.

Foram quase 60 dias sem correr. Ou melhor, sem poder correr. Fazendo fisioterapia. Durante um período, quase que diariamente. Depois, exercícios na piscina, mas sem nadar. Caminhadas. Bem leves e curtas. Bicicleta ergométrica e natação. Fortalecimento com caneleira, saltos na cama elástica… Finalmente, aos poucos, a rotina vai sendo estabelecida. Aquela “chata”, “cansativa”, mas ao mesmo tempo, imprescindível.

Um dos pontos positivos desse período no estaleiro é que reaprendi o prazer de nadar. De andar de bicicleta. Até de ir à academia (nesse caso, a palavra não seria bem “prazer”, mas uma obrigação necessária para ter o prazer de voltar às ruas e nunca mais deixá-las).

Agora, poder começar a correr, ainda em um ritmo leve, na (chata da) esteira supera todas as outras sensações. Para nós, que gostamos do esporte e de treinar corrida, é algo fácil de entender. Ou melhor, de sentir.

É preciso paciência nesse recomeço. A lesão cicatrizou, então, vamos tratar da perna com carinho! Ritmo/velocidade ainda são um adversário. Porém, agora, falta pouco. O pior já ficou para trás. As primeiras semanas, confesso, são bem complicadas (acho que todo mundo sente isso). É aquilo que citei no começo do texto. A rotina cansa, mas ela é minha, eu que controlo. Quando perdemos esse controle… E o que é pior, abruptamente.

Terça e quinta, finalmente, voltei a correr. Na terça, foram três séries de 5 minutos cada, a 10 km/h na esteira (nem ritmo por minuto ainda!). Já na quinta, 6×5 minutos, sendo duas vezes 10 km/h, duas vezes 10,5 km/h, uma 11 km/h e outra 11,5 km/h (levando bronca, com razão, da fisioterapeuta por ter aumentado a mais!).

Amanhã, sábado, dia do tradicional longo da maioria dos corredores, farei o meu. No clube, enquanto Pedrinho treina futebol. Meu longo de 5 km! Entre 5:15/5:30 por km, no plano. Depois de aquecer muito bem. Mas será um treino mais do que especial.

Vamos em frente, aproveitando o mês de junho para deixar a perna bem forte para, então, em meados de julho, começar a treinar. Pois, só correr, é chato demais. O que gosto, mesmo, é de treinar. Aos poucos, voltando à rotina. E como ela faz falta…

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