Primeiro, sou daqueles que, sempre, acabam deixando o fortalecimento de lado. Academia? Coisa chata, ambiente fechado. Melhor ir correr! E isso inclui o trabalho de fisioterapia preventivo. Sei da importância, mas… Feito esse mea-culpa, agora, não há como fugir. Piscina, laser, ultrassom, choques, fortalecimento com bola de pilates, peso, funcional. Essa tem sido a rotina diária pela recuperação do estiramento na posterior da coxa. Rotina para voltar a correr.

Após voltar de Boston, ainda com a perna bem inchada e roxa (da coxa até a metade da panturrilha), estava desanimado, chateado. Algo normal. Esperando a ressonância. Então, em casa, numa sexta à noite, recebo um “zapzap” da amiga e fisioterapeuta Regiane Sperandio. “Já começou o tratamento, por que ainda não me procurou ou começou? Temos de tratar dessa perna o mais rápido possível!”. Nesses momentos, essa sensação de quem se preocupa com a gente, espontaneamente, ajuda demais. Inclusive, psicologicamente.

Conversamos. Ela falou com a Elce Carbonari, do Instituto Carbonari, aqui em Jundiaí, e demos início ao tratamento logo na segunda-feira. Elas explicaram a lesão (o que ficou mais claro, depois, com a ressonância em mãos). Laser, ultrassom e choque para alivar a dor, ir tirando o acúmulo de líquido, ajudando na cicatrização… coisas novas que fui aprendendo!

Aos poucos, com a evolução, hora de partir para a piscina, com exercícios por 1 hora na água.  Depois, fortalecimento, com bicicleta de aquecimento, caneleira, peso do corpo, bola de pilates. Até o momento, dez sessões de fisioterapia e mais cinco na piscina. Na segunda, água de novo para, daí, na terça-feira cedo, fazer um ultrassom para ver como tudo está. Tudo isso é importante. Não posso mais deixar de lado esse trabalho preventivo para evitar outras lesões. Mas, sinceramente, correr é muito mais fácil. E gostoso!

Foto: Mariluci Savazoni