Dentro do planejamento que comentei no texto anterior para a Maratona de Buenos Aires, algumas provas, de distâncias mais curtas, serão fundamentais, tanto para testar o ritmo pretendido para os 42 km na Argentina quanto para avaliar a evolução do treinamento. Principalmente nos 21 km.
Assim, farei uma de 10 km e três meias-maratonas (duas para tentar baixar o recorde pessoal ou ficar bem próximo dele, e outra para cravar o ritmo pretendido para Buenos Aires).
Em uma conta básica, que pode ajudar a se aproximar da meta para os 42 km, você pega o melhor tempo recente nos 21 km, multiplica por dois e acrescenta dez minutos. Claro que, dependendo do nível de experiência (seja na corrida quanto em maratonas), o “aumento” pode ser de 6 a 8 minutos.
Outro ponto a ser levado em consideração é a especificidade do treinamento, com o foco na distância escolhida. Agora, o que vem dando certo: ao me preparar para uma maratona, sempre baixei os tempos nos 21 km e nos 10 km no meio… Lembrando que fatores como temperatura e percurso, são determinantes. Mas não deixa de ser uma referência.
Exemplificando: tenho 1h23 nos 21 km e 2h56 nos 42 km. Cravando, o dobro mais dez minutos… Baixando a meia-maratona, consequentemente…
Para quem vai para Buenos Aires, teremos quatro ótimas opções de meias-maratonas para essas avaliações.
No dia 27 de julho, na Mizuno Half Marathon em Porto Alegre (inscrições até a próxima segunda-feira) e a Meia do Rio dentro da maratona (inscrições já encerradas).
No dia 3 de agosto a etapa de São Paulo da Golden Four Asics (vagas preenchidas também).
E uma de minhas preferidas, no dia 14 de setembro, a Meia da Praia Grande (inscrições a partir de meados de julho).
Fica a dica, então, no meio do caminho para Buenos Aires, pontos de controle em distâncias menores.