A queniana Ruth Chepngetich, de 28 anos, ganhou a Maratona de Chicago neste domingo, 09/10, com uma marca extraordinária e segundo melhor tempo de maratona da história. A atleta cruzou a linha de chegada com o tempo de 2:14:18, a apenas 14 segundos da melhor marca mundial, estabelecida também em Chicago, em 2019, pela compatriota Brigid Kosgei (2:14:04)

Na passagem da meia-maratona, a queniana já mostrou a que veio, ao cruzar os 21,1 km no tempo de 1:05:44, o que projetaria uma maratona para 2h09, se mantivesse o ritmo. A queniana perdeu um pouco de velocidade na segunda parte, completando os 21 km finais em 1:08:30. A pergunta que fica é “será que a marca mundial seria batida se a atleta tivesse optado por um início mais conservador?”

O dia em Chicago estava realmente ótimo para boas performances. A norte-americana Emily Sisson, segunda colocada, estabeleceu o novo recorde nacional, 2:18:29, batendo a marca de Keira D’Amato, que era de 2:19:12, na Maratona de Houston 2022. A queniana Vivian Kiplagat foi a terceira colocada, em 2:20:52.

Na prova masculina também deu Quênia. Benson Kipruto foi bicampeão com o tempo de 2:04:24, recorde pessoal. Ele assumiu a liderança bem perto do final. O queniano Seifu Tura, campeão de 2019, ficou em segundo lugar, com 2:04:49, seguido do compatriota John Korir, em 2:05:01.

A maratona reuniu mais de 40 mil corredores, entre eles 860 brasileiros completaram em Chicago.